segunda-feira, 30 de abril de 2007

Cadernos da vida 1/2.


Conversando com um amigo, escutei a tal questionamento. Quando irão ler as coisas que tu escreves? Não tive preocupação em dar uma resposta correta, já que respostas corretas, são corretas para os que respondem. Não são absolutas em si. As interpretações nem sempre são como nós queríamos que fossem. Respondi ao colega que nesse espaço, colocamos momentos, alguns ficcionais, outros nem tanto. Mas o que dizer do que é ficção ou realidade em tempos modernos. Já que alguns questionam até se a Palavra de Deus deve ser cumprida ou relativamente cumprida. Eu peço a Deus que me dê força para cumpri-las. Cabendo a mim, aceitá-las. Os que quiserem questionar, têm todo o direito, e arcarem pelas escolhas. Pessoas tentam cada vez mais buscar auto-afirmação em seus trabalhos, já que um só não dá mais para viver, conforme os padrões que o mundo estabelece. E percebem que quanto mais bens materiais possuem, mais sentem a necessidade de obter mais e mais. E tornam-se escravos de seus deuses trabalhos.
Pensamos e a família, essa passa a deixar de existir, restando sua existência jurídica, ou seja, em papéis, como alguns fazem questão de existir – casamento tem que ser presencial e no papel. Com um tempo muitos ficam apenas no papel. Letras e letras, deixam de ser presencial. Percebemos quanta mentira há na vida moderna, tenta se eternizar nas diversas gerações, sempre com novas roupagens, algumas até sofisticadas. Mas os frutos da mentira presenciamos, não são tão sofisticados quanto a criação de cada uma. Podemos presenciar, nas dissoluções de casamentos, na educação de filhos que buscam o caminho das drogas, da marginalidade, da vida subversiva. Na história do povo de Deus, a mentira não prevalece. A palavra nos diz que Conhecereis a verdade e ela vos libertará. Não haverá verdade, sem uma aproximação com Deus.
Os criadores de mentiras são ardilosos, tramam situações de vidas encantadoras, exemplares. Lembro-me de Cristo falando aos fariseus, que se preocupavam em lavar o copo, e receberam a afirmação, que estes fariseus eram iguais a sepulcros, lindos por fora e repleto de coisas podres por dentro.
Quantas coisas podres são criados pela mentira, muitas pessoas morrem ou proporcionam a morte para os outros, e o que deveria haver antes, acontece depois – o arrependimento. Seria bom que o arrependimento ficasse antes da consumação dos fatos. Mas não é isso que tem acontecido.
Interessante saber que pessoas insensíveis não percebem que mentem, isso é perceptível ao mundo dos que têm sensibilidade. Como podemos falar de justiça, respeito à vida a um criminoso, com valores distorcidos. O que falar sobre probidade administrativa, a um corrupto, ou o que dizer sobre os valores cristãos aos que dizem conhecer a Deus de palavras, e se esquivam quando se fala nas atitudes. Dessa forma a humanidade vai se afirmando. Como se fala de amor, se o que se faz é proporcionar constrangimentos aos outros, e ainda dizer que não se faz. Vivemos e aprendemos, que pessoas insensíveis fazem ou tentam fazer destruir os bons valores, já que não sabem o que são eles.
Lendo um blog, quimeradominante.blogs.sapo.pt/
encontrei um poema que retrata a vida de duas pessoas. A indiferença é o revés do amor.
Somos apenas conhecidos
Não nos olhamos// não nos falamos// não nos escutamos// não precisamos um do outro// não sentimos o outro// somos apenas corpos// corpos que um dia se encontraram// que por ventura se amaram// nada ficou// apenas a indiferença// apenas a frieza// somos apenas conhecidos.
A fotografia é simplesmente muito boa, na indiferença, um sentido prevalece aos outros, o da fala. Usado de forma a atingir o outro de forma desleal, ou seja, quando estes não estão presentes. Pois quando estão, são ignorados. Chega-se ao ponto de conversar com os cachorros a falar com a pessoa.

Boas lembranças

Por que nos questionamos, sobre fatos que acontecem em nossa vida, muitos deles fazemos questões de resgatarmos, outros tentamos até ocultar o caminho que ligam esses pensamentos em nossas sinapses. Mas é inevitável, a não ser que soframos de Alzheimer. O que dizer quando um amigo por força do destino resolve partir mais cedo, e nos deixam a lembranças , dos dias em que brincávamos na rua debaixo de uma chuvarada, ou de um luar de 40 graus. Ou quando nos encontrávamos na escola, ou nas conversas noturna – hoje tão raras, por motivos de violência urbana. Amigos, jamais nos deixam completamente, ficam as lembranças, que se renovarão com sorrisos outras vezes choros, mas que levarão a imagem dos amigos que partem tão cedo do nosso convívio. Os motivos, certamente são tantos, mas não nos cabem os questionamentos. A dor aguda pela perda, essa não temos como retratar, a carregaremos durante todos os nossos dias. Mas teremos o conforto mesmo sem querermos aceitar, é que estará em um lugar muito melhor do que esse, pois, lá não haverá choro e nem morte. Lá a vida é eterna e os males dessa vida não serão presenciados. Só os bons de coração entrarão lá. E o dia de cada um de nós, só o Criador sabe. Diante das despedidas, cabem-nos as reflexões, devemos amar ao próximo, para que nas despedidas, tenhamos a certeza que fizemos ou nos esforçamos para faze o bem, e nossas lembranças, continuarão a construir nossa jornada temporária nessa vida.
Deixo uma poesia de Gabriel Moon.
Despedida ao amigo (Gabriel Moon)
Olá, bom amigoFoi muito bom lhe conhecerNunca mais vou lhe esquecer
Não quero fazer isso,Mas tenho q irMinha missão acabou de se extinguir
Nada disso foi em vãoSaudades e lembranças ficarãoCarregarei todos em meu coração
Quando de mim lembrarTambém irei recordarE saberás onde me encontrar

sexta-feira, 27 de abril de 2007

Do pedido à exigência



Hoje estava saindo de um super-mercado e me deparei com uma criança que estava solicitando qualquer coisa, imaginem o ponto de pedir "qualquer coisa", se você diz que não tem trocado, eles pedem moedas, se não tiver moeda, um vale, se não tiver vale, um pedaço de pão. Caso não haja nada para dar no exato instante - conformam-se em escutar da pessoa fica para a próxima.
Fatos como esse se repetem constantemente dia-a-dia, e muitas vezes não temos a sensibilidade de percebermos o que estamos criando, não que tenhamos a obrigação de darmos o pouco que temos, mas acredito que certamente temos mais do que os que pedem, esses excluídos de qualquer direito, mesmo o mais básico deles o de se alimentar para sobreviver, não como imaginamos, ou idealizamos o ato sagrado de nos alimentarmos, para termos saúde. Outros não pensam em saúde, pensam apenas em sobreviver. Ao me distanciar do estabelecimento, presenciei uma cena comum na vida dos que têm carro, novamente pedintes em sua maioria crianças, algumas até usam vários artifícios, usam malabares, para chamar a atenção, verdadeiros circenses urbanos e semelhante a um programa global, esses se viram o quanto podem e não apenas nos 30 segundos, e sim no tempo do semáforo, pois ainda necessitam pedir aos condutores dos veículos qualquer quantia, caso não tenham, novamente qualquer coisa; outros usam limpadores de parabrisas, jogam água e depois passam o rodo, e pedem moedas ou qualquer coisa, muitos contribuem, outros nem se quer olham, para os que padecem.
O interessante é que chega o momento em que as criança necessitam sair de baixo das asas da mãe rua, a lógica muda, como cresceram, mas não se inseriram no mercado de trabalho, e excluídas socialmente ou de qualquer outro meio de emancipação, e para continuarem a sobreviver, continuarão a pedir, porém não mais qualquer coisa, ou com qualquer coisa - e sim de uma forma bastante conhecida, serão feitos pedidos intermediados por armas de fogo, e o pedido passa a ser uma exigência, não podendo mais as pessoas que saem dos supermercados ou estão dentro de seus automóveis, dizerem que não tem. Pois, as consequências podem não ser as mais favoráveis. E imaginei essas situações no caminho de volta, e certamente percebe-se o que estamos fazendo, tornando-nos cada vez mais egoístas, esquecendo um mandamento dado por Deus, amarás o teu próximo como a ti mesmo. E se não percebemos, ou se percebemos e nos mantemos anestesiados, temos que ter em mente, quantos ainda permitiremos que cheguem a esse ponto.
Anything!
Today was out of a super-mercardo and I came across a child who was requesting something, imagine the point of asking for "anything" if you say that has not changed, they ask currency, if you do not have money, a valley, if you have not worth a piece of bread. If there is nothing to give the exact moment - as it is the person to listen to the next. Facts like this are repeated constantly day-to-day, and often do not have the sensitivity to understand what we are creating, not that we have an obligation to take the little we have, but we certainly believe that most of those who ask, those excluded from any right, even the most basic of them to the food to survive, not as imagined, or idealizamos the act of sacred in food, to health terms. Others do not believe in health, just think to survive. The establishment of distance myself, presence a common scene in the lives of those who have car, again mostly children beggars, some to use various tricks, use malabares, to draw attention, and urban real circus similar to a comprehensive program, they are saw how much can and not just in 30 seconds, but over time the traffic light, because drivers still need to ask any amount of vehicles, should not have anything again, others use windshield wiper, and then go play water the road, and ask for coins or anything, many contribute, or whether to look at other, for those who suffer. The interesting thing is that it is time that the child must leave the bottom of the wings of the mother road, the logic changes, and grew, but is not entered in the labor market, and socially excluded or any other means of emancipation, and to continue to survive, continue to ask, but not something else, or with anything - but in a manner well known, applications will be intermediated by firearms, and the application becomes a requirement, not more people out of supermarkets or are in their cars, saying it does not. Therefore, the consequences may not be the most favorable. And imagine these situations on the way back, and certainly we find what we're doing, making us more selfish, forgetting a commandment given by God, love your neighbor as yourself. And if we do not see, or if we remain anesthetized and realized, we must bear in mind, how many still allow it to reach that point.

quinta-feira, 19 de abril de 2007

Pai linha?

Essa é para complementar o texto sobre a luz na escuridão. E como havia falado, muitas escolas estaduais e municipais em várias localidades desse brazil, que quer ser Brasil, mas está longe de ser. Esse comentário é sobre o pai linha, isso mesmo pai linha, por qual motivo, certamente não serão muitos, apenas um, o genitor não registrou a criança, ficando apenas o nome da genitora, pois o ditado milenar é certo, mãe todos sabem quem é, o pai é o que assume. E o que vejo é o número alarmante de crianças sem um pai, ou melhor sem que esse assumisse, e muitos crescerão sem a alegria de uma família, um lar. Quando escrevi sobre uma luz no fim do túnel, certamente em muitos casos, as mães são pré-adolescentes, sem a mínima maturidade para serem mães, seus corpos ainda em desenvolvimento, tendo uma vida de estudo a ser trilhada, e por falta de mobilização política, essa realidade continuará a se alastrar por todos os cantos do brazil. Que tristeza, maior muitas crianças não saberão quem são seus pais, pois muitas dessas são entregues em orfanatos que são precários, outros crescerão na rejeição, de pai e mãe. E o que pensarão da vida e o que essa pode lhes proporcionar. Devemos ter consciência, e erradicar o ensino infantil noturno. Para que muitas crianças não venham a ter a mesma infelicidade das crianças que têm essa realidade, de serem filhos sem pais e ao olharem em suas certidões e sendo questionados quem são seus pais, não digam que são filhos do pai linha.

Father line?
This is to complement the text on the light in the darkness. And how had spoken, many state and municipal schools in various localities of Brazil, who wants to be Brazil, but is far from. This comment is on the father line, that same parent line, for which reason it certainly will not be many, only one, the parent did not record the child, leaving only the name of the mother, as the ancient saying is true, everybody knows mother who is the father is what is. And what I see is the alarming number of children without a father, or rather without that commitment, and many grow without the joy of a family, a home. When I wrote about a light at the end of the tunnel, certainly in many cases, mothers are pre-adolescents, without the minimum maturity for mothers, their bodies still developing, with a life of study to be trails, and a lack of mobilization politics, this reality will continue to spread to all corners of Brazil. That sadness, many more children do not know who their parents are, because many of these are delivered in orphanages that are precarious, others grow in the rejection of father and mother. And what of life and think that they can provide. We must be aware, the education and eradicate child night. For many children will not have the same misfortune of children who have this reality, they are children without parents and the look on their certificates and who are being asked their parents, children are not told that the father's line.

Uma luz na escuridão.

Ontem estava indo a uma escola no período da noite, e ao me aproximar da escola, havia um grupo de pessoas caminhando no mesmo sentido, então apressei os passos devido o local ser muito soturno, e ao igualar os passos, pude escutar o som agudo das vozes das pessoas, e logo percebi que não eram adultos e sim crianças, isso mesmo crianças no sentido literal, ousei perguntar se estavam indo para escola, e eles afirmaram – estamos. Não me conformei apenas com o estamos, queria saber a idade de cada um, e pasmem o mais velho tinha somente 12 anos.
Comecei a instigar mais ainda meus pensamentos, e imaginar qual seria o motivo de crianças estarem estudando nesse período, muitas vezes reservado aos que trabalham durante o dia, reservando o único tempo livre para estudar. Sobrando apenas o noturno. Então, resolvi fazer uma visita na escola, e pude ver quantas crianças estudando nesse período. Alguns podem até pensar que não importa o horário que essas crianças estejam estudando, o importante é que estudem. Cabe a reflexão, porque não estão estudando de dia, pois esse direito é resguardado em todo mundo, nesse país chamado brazil também, o direito ao estudo é inegociável, inalienável. E surgem programas que tendem a manter as crianças nas escolas, há o bolsa escola, muitas vezes e por muitos denominados de bolsa esmola, por ser tão pouco, e infelismente quanto se toca nesse assunto muitos são os que defendem com unhas e dentes a permanência desse tipo de programa, que escraviza muitas pessoas que certamente têm somente essa renda, e ir para a escola virou uma obrigação e não uma satisfação com a aprendizagem. Certo dia escutei de um responsável pela matrícula de uma criança as seguintes palavras – só vim fazer a matrícula dessa criança devido a bolsa escola, caso não tivesse não perderia meu tempo. Pois estudar não adianta para nada. E uma outra pessoa completou a frase – é verdade, alguns deveria saber apenas ler o nome do ônibus para não se perder pelo caminho e a escrever o nome para assinar a identidade.
Com isso refletimos, o bolsa esmola, ou melhor escola que tem em sua filosofia a seletividade de pobres entre os miseráveis, estipulando que só receberá o bolsa esmola, quem tiver recebendo um valor miserável e quem receber acima do valor miserável não terá direito ao bolsa esmola. Certamente quem recebe até um salário-mínimo, esse não poderá receber o auxílio do governo, pois esse não tem necessidade. Um salário mínimo, quem diz que não tem necessidade, é porque certamente nunca teve que pagar água, luz, alimentação, passagem de ônibus que a cada ano torna o ir e vir quase que inviável, fazendo com que alguns pares de sapatos sejam desgastados, e muitos já percebem o número de pessoas que se deslocam para o trabalho de bicicletas, sendo que alguns não andam muito tempo com esse transporte, devido a criminalidade galopante que sonda as cidades, e muitos gatunos furtam ou roubam, assim condenando as pessoas a caminhadas forçadas.
Assim caminha a criançada, sujeita a estudar pela noite, para poder reforçar o orçamento familiar, sendo sujeita a todos os tipos de violência que esse período incentiva, pela omissão do estado. Que humilha o direito garantido pelos mais diversos tratados internacionais, em outros casos por não terem sido selecionados entre tantos pobres pelo bolsa esmola, que muitos pensam que durará muito tempo, esquecendo que por se tratar de um plano de governo e não de estado, irá se exaurir com o fim do governo que o concebeu.
Não dá para se tolerar um descaso tão gritante como esse, e pasmem crianças e pré-adolescente tendo que estudarem a noite, quantas deles e delas serão pais precoces. Infância perdida, ou quase vida perdida. Que esperança cada criança dessa tem, se o mínimo de direito lhes são tirados. É só esperar para ver, o futuro sinistro que aguardam os que se calam e se omitem desse descaso. Deus tenha misericórdia de nós. Iluminem os pensamentos dos que podem e devem tomar atitudes que melhore as condições de vida desses excluídos, e não administrem a miséria. Pensei no caminho, a escola era a única luz no caminho daquelas crianças, muitas com grandes espectativas de mudarem o rumo que muitos querem dar a elas, no caminho da escuridão.

Muito tempo e pouco tempo.

Surpreendente o que presenciamos pessoas e muitas vezes fazemos o que presenciamos, quanto tempo ficamos em frente aos computadores, enviando e-mails para várias pessoas, e quanto tempo disponibilizamos para conversarmos com nossos pais, amigos, filhos, conjuges, ou quanto tempo dedicamos a conversar com Deus. Certamente a resposta é intima, não ousaria questionar, mas acredito que a resposta seria tempo de menos. Quanto tempo fica-se usando troca de mensagens por messenger's os mais diversos, certamente tempo demais. E pior ainda, usamos sem que os outros possam ver, devido o nível das conversas e muitas vezes os envolvimento que se constrói diante das trocas de mensagens. Quanto ganhariamos se tivessemos mais tempo dedicado a Deus, a nossa família. Certamente muitos problemas seriam reduzidos. Pessoas cada vez mais usam esses meios de comunicação, e esquecem de seus familiares e amigos.

quarta-feira, 18 de abril de 2007

Famílias modernas

Há tempos comenta-se sobre novos rumos das famílias em escala mundial, presenciamos dois tipos de famílias, as que escolhem serem guiadas pelos ensimentos cristãos e as que não valorizam tais ensinamentos. A família cristã, vivencia o respeito mútuo, não espera que o outro fale, para que se faça o correto, não se relacionam com indiferenças, não diminuem a inteligência do outro, respondendo de forma a distorcer a mentira, com a finalidade de simular uma verdade. Homem respeita a mulher, mulher respeita o homem, e estes aos filhos e vice-versa. Mas hoje, famílias que contrariam aos valores cristãos, estão em níveis elevadíssimos de desenvolvimento, a mulher com escala cada vez maior de trabalho, estabelece o que o homem vinha e continua fazendo, a adoração ao deus trabalho, muitos esquecem que há tempo para tudo nessa terra; tempo de trabalhar, chorar, sorrir. Mas o trabalho está sendo o deus de muitos. Pergunta-se e o tempo para a família, essa que hoje se distancia dos ensinamentos cristãos. Consequências são visíveis aos olhos, separações com menos de um ano é moda; a educação dos filhos, essa está anestesiada, percebe-se apenas os efeitos da busca por valores muitas vezes distorcidos que proporcionam o refúgio de muitas crianças que jamais serão adultos, buscarão conforto no mundo psicodélico, e poucos de lá sairão. É impressionante o números de casais cristãos que se encantam com esses valores não cristãos, em que mulheres ou homens casados tomam atitudes e nem se quer comunicam ao outro, vão à festas, com pessoas que estão distante da cristandade, e muitos casais que não buscam a Cristo, apaixonam-se pela vida distante dos ensinamentos, e com isso ficam cegos, começam a esconder, mentir, e por muitas vezes humilhar o outro na presença de todos, com a intenção de que o outro possa tomar a atitude de buscar novos caminhos. Que alegria é essa, distante de Cristo, em que a busca por adrenalina termina muito rápido, e a busca incessante por medidas maiores levam tantos casais a buscar novos parceiros, na intenção de obterem respostas para tanta solidão pós-buscas em festas, e o que se percebe é que muitos continuam indo aos templos de convívio espiritual, mas são como zumbis, corpos sem alma. Certamente a escolha, por mais que os críticos aos ensinamentos cristãos repudiem os valores da família cristã, essa tem permanecido sólida, e continuará, pois há uma passagem entre tantas nos ensinamentos de Cristo, em que relata que a palavra de Deus não falha. Pessoas que vivem em comunhão com Deus, vivem para alegrar aos seus pares. Não para humilhá-los.



Modern families
There are times comments are made about new directions in households worldwide, witnessed two types of families, those who choose to be guided by ensimentos Christians and those who do not value these lessons. The Christian family, experience mutual respect, not expected to ask the other, to make the correct, do not relate to indifference, do not diminish the intelligence of others, responding in a manner to distort the lie, in order to simulate a truth. Man comes to women, the woman with the man, and these children and vice versa. But today, families that run counter to Christian values, are in extremely high levels of development, a woman with an increasing scale of work, establishing what the man had and continues to the adoration of the god work, many forget that there is time to everything in this land, and time to work, cry, smile. But the work is the god of many. Question on and time for the family, which today distance themselves from Christian teachings. Consequences are visible in the eyes, divorce less than a year is a fashion, the education of children, this is anesthetized, we find only the effects of the search for values often distorted that provide refuge for the many children who never serãoa adults, seek comfort in the psychedelic world, and few come from there. It is amazing the number of couples who are Christians delight with these non-Christian values, where the woman or married man taking attitudes and whether or communicate to the other, go to parties with people who are far from Christianity, and many couples who not look to Christ, is passionate for life away from the teachings, and with that are blind, are beginning to hide, lie, and often humiliate the other in the presence of all, with the intention that the other can take the attitude of seek new paths. What joy is that, far from Christ, in which the search for adrenaline finish very fast, and the incessant search for greater measures lead many couples to seek new partners, in order to obtain answers to queries so lonely post at parties, and that realize is that many still go to temples for spiritual living, but are like zombies, bodies without souls. Certainly the choice, for more than critics to repulse the Christian teachings of Christian family values, that has remained solid, and will continue, as there is a shift among many in the teachings of Christ, which reports that the word of God does not fail. People living in communion with God, to live to cheer their peers. Not to humiliate them.

terça-feira, 17 de abril de 2007

As lambidelas do cão

Hoje pude presenciar mais uma cena, não dá para sentir alegria, em ver o cachorro literalmente dando umas lambidas na merenda de uma criança que talvez faça somente aquela refeição ao longo do dia. Isso mesmo pude presenciar um cachorro que transitava nas intermediações de uma escola na hora em que era distribuída a tão esperanda merenda. O cachorro estava por lá, como se já fosse conhecido pelas crianças, não sei se essas crianças compartilham habitualmente a merenda com o aninal, ou se foi apenas um fato inusitado. Porém não acredito no fato inusitado, pois não havia qualquer reação das crianças em afastarem o cachorro. Esse após dar algumas lambidelas, ficava esperando outro prato para dar outras lambidas, e o mais surpreendente é que as crianças continuavam a saborear aquela tão esperada merenda. Lembrem-se as crianças como os cachorros, merendam no chão da escola. Talvez continuem a merendar.

segunda-feira, 16 de abril de 2007

Retratos escolares

Para finalizar o dia de hoje, não poderia deixar de relatar dois fatos, o primeiro foi a conversa de um grupo de meninas que ao sairem da sala de aula, comentaram entre si, foi um saco hoje, tivemos todas as aulas. O segundo aconteceu entre dois garotos que se escondiam de um personagem muito conhecido por nós, os garotos diziam: olha ele! olha ele! te esconde. Ele viu agente, acho que não. Esse professor é um nó.
O primeiro fato demonstra qual o nível de muitas aulas que são dadas nas escolas, algumas bastante estimulantes para demonstrarem tais manifestações, de total insatisfação. Já não se vai às aulas com satisfação de aprender, debater. Hoje se vai com a itenção de conversar com os colegas, distrair as dificuldades de casa, ficar livre muitas vezes do trabalho doméstico infantil no lar, mas o principal que é a interatividade com o saber, o diálogo com o conhecimento, já não está presente no convívio colegial, e esses sacos da vida escolar, certamente ainda se repetirão por muito tempo.
O segundo fato, a figura lendária dos filmes de faroeste estadunidense, o xerife imagine que duas crianças falando em um tom fraquíssimo para não serem escutados pelo xerife, diga-se professor que por eles é denominado de nó. Sabemos que um nó é algo que dificulta por exemplo a passagem da linha pelo buraco da agulha, e para esses alunos esse professor está sendo o nó no aprendizado, pois como pode haver vontade nos alunos na busca do saber, se há a vontade maior de se esconder do que deveria ser um prazer em vê-lo, e sentir-se feliz em ter um mestre para dialogar, compartilhar o saber, esse visível, e não oculto. Esses alunos caso fossem vistos pelo professor, certamente iriam sofrer uma advertência, ou uma punição. Coisas do ensino medieval, que fazem com que muitos alunos estabelecem a imagem do professor aos inquisitores da igreja na fase de caça as bruxas, e para não serem queimados como hereges que renunciam a professar o deus criador da inquisição, homens endeusados, seres portadores da verdade suprema. Espalham o dizer olha ele! te esconde.

Marwin

Quem ainda não escutou essa música do LU, que relata a vida de uma pessoa que tem que sobreviver as dificuldades do mundo, longe de seus pais, esses seus melhores amigos, não importa se são bons, ou nem tanto. Certamente há de se sentir falta deles. Não é por menos, que dos mandamentos, o único que tem promessa é o que determina honra pai e mãe, para que teus dias sejam prolongados na terra. Fico a analisar diariamente se nós como filhos fazemos algo que macule o respeito que devemos ter para com eles. Certamente, em momentos ásperos não ousaria perguntar aos meus pais se os desonrei, mas sei que na tranquilidade diriam a Deus verdadeiramente sobre nossos atos, que muitas vezes não foram os mais recomendados, diante das análises paternais, entenda pelo lado divino, se Deus está no comando da situação. Podemos vivenciar momentos de esquecimento pelos amigos, colegas, parceiros ou familiares, mas Jesus, esse jamais esquecerá do que estou vivendo. Reflita quando alguém te perguntar se está tudo bem, e tente responder a si mesmo, pelo que vivenvias, respondas com generosidade que estás em boas mãos, mesmo diante das intempéries. Lembre-se que amigos criam situações de auxílios, tem a sensibilidade de perceber o que o outro amigo está passando. Peça ao Criador sabedoria para viver a vida que Ele tem para nos dá. Quando ninguém te escutar, Ele não será ausente as tuas palavras. Não escolha o mais fácil, ter ressentimentos de quem nos trata com trata com indiferença, peça misericórdia para os que me ignoram a dor, ou se sentem feliz em proporcioná-la.

Tu és o cão, diabo

Essa foi a frase que escutei em uma das aulas que estava ao lado da sala, observando a professora de uma escola fundamental, dizer para um aluno. Não fiquei surpreso, queria ter gravado a aula, a professora estava tendo um ataque de nervos, se é que ainda tinha esses nervos. Não sei como pode uma professora lecionar nessa situação, gritos e mais gritos, imagino que as crianças devem ter uma boa imagem da escola, percebi na hora do lanche e da saída, era uma gritaria só, em deixar o colégio, e mais interessante é que ao chegarem na escola não se grita tanto, só os professores gritando para os alunos irem para as salas de aula. E não poderia deixar de comentar, vendo as imagens de crianças descalças a maioria, já que não tinham sapatos ou sandálias, lembrei de minha infância, em que ia para a escola com sandálias havaianas aquelas que não soltavam as tiras e nem deformavam, e em menos de 3 semanas colocava-se grampo na divisória dos dedos, pois já havia soltado as tiras de tanto caminhar, naquele tempo era um atestado de pobreza ira para aula de sandálias havaianas, era só os que não tinham sapatos que usavam havaianas, hoje usar havaianas é luxo, a R$ 15 reais, quem é que pode se dar ao luxo de usar uma havaiana há 15 reais. Mas voltando ao assunto, dos pés descalços, se alguem já observou os quadros que retratam a escravidão, saberá o que estou comentando, os escravos eram os pés-rapados, pois não usavam sandálias, ou sapatos, já que objetos não usam sapatos, apenas as bonecas portuguesas ou francesas. Os sapatos ficavam para o uso dos senhores. Assim imaginei naquela escola do interior próximo há uns 70 quilômetros da capital, pessoas indo a escola sem sapatos ou sandálias. Escravos em tempos contermporâneos. Coisas de brazil, imagine se esse quadro é visível aqui nesse estado tão grande e tão rico. é verdade o brasil não conheçe o brazil. Cospess.

As lambidelas do cão

Hoje, segunda-feira presenciei uma imagem comum no cotidiano de muitas pessoas, mas assim mesmo irei relatá-la para preservar a cena. Estava em uma escola e na hora da merenda, lembrei das crianças que assistiam aulas deitadas no chão, por não ter carteiras para sentarem, o homem gabiru que vivia nos lixões, o homem caranguejo que vivia nos mangues, hoje vi as crianças vira-latas que ingerem os alimentos da merenda escolar no chão, algumas tendo que usar de malabarismo para desviarem das outras crianças que correm e algumas com o próprio prato de alimentos nas mãos. Confesso que não presenciei em outros momentos cenas como essas, que para muitos são comuns, mas não deveria haver essa banalização de servir o alimento a criança, como se essa fosse um animal. Um cão sem dono, a espera de migalhas para sobreviverem.

domingo, 15 de abril de 2007

....Primeira............................

Blog criado para manifestar o direito que deveria ser de todos. Falar, expressar idéias, mesmo incompreendidas, criticadas ou elogiadas e incentivadas. Tendo apenas como limite o respeito à dignidade alheia.
Bom divertimento, e se tiveres um tempinho reflita. É mais fácil aprender com o erros dos outros, do que os vivenciar. Quanto aos acertos, aprimore-os e viva com criatividade e alegria. Seja nobre, traçe seus objetivos e lute para alcançá-los. A vida só é uma, não a desperdice com a tristeza. Se vieres a cair, não se levante imediatamente, pense no que te fez cair, em seguida levante e caminhe, e o que te fez cair não será mais um obstáculo, superaste-o. Viva dessa forma superando os obstáculos. Isso é ser nobre. Se conseguires ótimo, caso não consigas tivesses uma vida fazendo o que querias. Na jornada da vida, jamais estarás sozinhos, se não tiveres amigos que possam te auxiliar, terás um monte de inimigos que te mostrarão o que tu deves fazer. Aos que acreditam [inclusive este que escreve] em Deus, jamais estarão sozinhos.