terça-feira, 15 de maio de 2007

Breve tempo!

Todas as vezes que escuto da música do saudoso Cazuza, em que dizia em suas inesquecíveis palavras “o tempo não para”, ponho-me a me questionar no óbvio, e dizer que não para mesmo, não importa o que façamos. Ontem fui fazer uma prova, e ao iniciar a resolução das questões, lembrava dos ensinamentos que tive na escola, e minha frustração era que o tempo me oprimia, sobravam dois itens para marcar um, e quando olhava para o relógio e por mais que eu quisesse que os ponteiros parassem, nem que fosse por frações de segundo, e nada, continuava a se movimentar. Quando fui conferir o gabarito, que tristeza, não foi ainda nessa, errei como a maioria, por tão pouco. Aí veio a reflexão, quanto tempo perdi, com alguns imprevistos em que poderia ter estudado um pouco mais, visto que muitos candidatos não estudam. Pensando que o tempo irá parar, assim como penso em cada prova. Hoje a angústia de ter perdido outra oportunidade, que exigia um pouco de esforço e dedicação aos candidatos, incluindo-me nessa situação. Consume-se um bom tempo diante de um computador usando site de conversas, lendo tantos e-mails de auto-ajuda, ou discutindo sobre assuntos irrelevantes com namorados (as), noivos (as), marido e mulher. A falta de sensibilidade, a indiferença dos parceiros e amigos para os que estudam para obterem sucesso nos concursos, que a cada dia, ficam mais acirrados, com um número exorbitante de candidatos, a maioria nem se quer viu uma página de qualquer disciplina e é isso que frustra, pois estudando um pouco, não muito, a aprovação é uma questão de tempo, e lembre-se esse não para, quanto mais se alonga a aprovação, mas distante fica o que imaginamos para o futuro. Seria bom lembrar que a vida na terra, é semelhante à queima de fogos de artifícios, projetam-se em grande velocidade, e estouram na parte mais alta, clareando o céu, assim como o tempo, não há como parar o feixe de luz que sai dos lançadores de fogos, não tem volta. E quando não passamos nessas provas, no momento em que houver outras, inevitavelmente estaremos mais velhos.




Nenhum comentário: