quinta-feira, 5 de abril de 2012

Corrupção e ética no Brasil em tempos de grandes eventos

Corrupção e ética no Brasil em tempos de grandes eventos


Um texto que serve de reflexão sobre a corrupção estratosférica que se alardeia pelos diversos rincões da sociedade não escolhendo classes, gêneros, sexo, etnias. Texto da melhor qualidade, principalmente o momento em que vive o Brasil, próximo a realizar 2 grandes eventos de envergadura mundial, em que a visibilidade torna-se preponderante. O bom e o ruim de nossa nação floresce e ter a responsabilidade e o compromisso de fazer o melhor, sem a cobiça de lucros ilícitos por realizar atos contrário a moralidade pública. Uma boa leitura.

Introdução
O presente trabalho objetiva analisar o problema da corrupção no Brasil e, por conseqüência, responder as seguintes questões:
* a corrupção está aumentando ou diminuindo?
* com as políticas e ações atualmente implantadas pelo Estado brasileiro, há possibilidade de avançar no combate à corrupção?
Para tanto, parece-nos de bom alvitre liminarmente definir o que seja corrupção.
Corrupção



De acordo com o Michaelis - Moderno Dicionário da Língua Portuguesa, o termo corrupção(derivado do latim corruptione) tem os seguintes significados:
1: Ação ou efeito de corromper; decomposição, putrefação.
2:Depravação, desmoralização, devassidão.
3:Sedução.
4: Suborno.
Observe-se que em nenhuma de suas acepções o termo tem um sentido benéfico ou protetivo, facilitador ou simplificador: a significação é sempre prejudicial, agressiva ou abandonadora, lesiva, danosa, complicadora.
No que concerne aos efeitos, a corrupção é sempre uma ação ou o efeito desta que presta um desserviço não apenas a uma pessoa, ou a um determinado grupo, mas à toda sociedade, à toda a nação.
No âmbito jurídico, o Código Penal estabelece que a corrupção pode ocorrer sob duas formas:
- corrupção ativa: caracterizada pela conduta de oferecer ou prometer vantagem indevida a funcionário público, para etermina-lo a praticar, omitir ou retardar ato de ofício.
Quem pratica o crime é o corruptor, aquele que oferece ou promete a vantagem indevida.
O crime ocorrerá mesmo que o funcionário público não aceite a proposta;
- corrupção passiva: quando praticada pelo funcionário público que solicita ou recebe, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, vantagem indevida ou aceita promessa de tal vantagem.
Com o objetivo de obter proveito do cargo público, o funcionário pede ou aceita suborno ou proposta de obter ganhos para praticar atos que são de sua responsabilidade.
Contudo, em sentido amplo, corrupção pode ser definida como “o fenômeno pelo qual um agente é levado a agir de modo diferente dos padrões estabelecidos, de forma a favorecer interesses ilegais ou ilegítimos”. Assim sendo, não apenas é praticada por funcionário público, “mas também pode ter origem no particular”. Dependendo do caso, a corrupção é praticada, exclusivamente, por um ou por outro. Exemplos dessas hipóteses:
- o indivíduo oferece propina ou outra vantagem, mas o funcionário não a aceita;
- ou, o funcionário público solicita a propina, mas o particular se recusa a fornecer-lhe.
Em geral, os dois atores – corruptoecorruptor – atuam configurando a corrupção e, ambos, se valem do Estado, de forma indevida, para obter vantagem ilícita.
Entretanto, definir todas as situações que podem ser classificadas como corrupção não é tarefa fácil.
“Pagamento de suborno no âmbito do país ou em transações comerciais internacionais, tráfico de influência, abuso de funções, enriquecimento ilícito, suborno no setor privado, lavagem de dinheiro e obstrução da justiça” - são atos que, em regra, são definidos como crimes de corrupção em diversos países.
Mas, para evitar que alguma conduta seja excluída, os textos da Convenção das Nações Unidas Contra a Corrupção e daConvenção Interamericana Contra a Corrupção, houveram por bem não definir, mas trazer a relação exemplificativa dos atos que devem ser considerados corrupção.
Destarte, aqueles dois tratados assim distinguem os tipos de corrupção:
- pequena corrupção: é a que ocorre na execução das atividades cotidianas dos funcionários, quando estes têm contato direto com o público. Ex.: um policial que aceita uma soma de dinheiro para não multar um cidadão que estava em alta velocidade. Nesse tipo de corrupção, o volume de recursos envolvidos é relativamente pequeno, e os seus efeitos atingem, principalmente, os mais pobres;
- grande corrupção: embora esteja vinculada mais ao nível em que ocorre do que à quantidade de dinheiro envolvida, esse tipo de corrupção compromete, sim, recursos maiores do que a chamada pequena corrupção. As transações são consideradas grandes mais em sua escala e, em geral, ocorrem quando agentes públicos de alto escalão têm poder para decidir sobre a alocação de recursos públicos, beneficiando-se dessa situação. A expressão grande corrupção é comumente utilizada como sinônima de corrupção política;
- corrupção sistêmica: é aplicada em relação a instituições que transformaram a corrupção em parte integrante de seus negócios. Destarte, diz-se que há corrupção sistêmica quando os procedimentos de uma instituição não mais são operacionalizados de acordo com as regras formais. Com redes de corrupção bem estruturadas, é difícil identificar a relação entre as ações dos agentes públicos e as recompensas recebidas, o que dificulta a repressão. Por conseguinte, torna-se premente a adoção de políticas de prevenção da corrupção.
Os impactos da corrupção sistêmica são de difícil mensuração, não só por envolver a confiança dos cidadãos nas instituições públicas, mas também por impactar, “negativamente, a noção de Estado como instituição responsável pelo desenho e pela implementação de políticas públicas para atender aos interesses dos cidadãos”.
Já tendo se tornado sistêmica, é preciso revisitar o problema para identificar se suas causas são culturais, éticasouinstitucionais.
Por cultura política entende-se as práticas e instituições políticas, suas normas e tradições. Deste modo, compõem a cultura política de cada unidade social (comunidade, Estado, município, bairro, grupo social):
- os costumes disseminados entre os habitantes do país;
- o conhecimento dos cidadãos sobre as instituições e práticas políticas;
- as tendências do comportamento social (como a desconfiança, o “jeitinho” etc.);
- as normas – “como o dever de os cidadãos participarem das decisões políticas ou o dever de os agentes públicos respeitarem as regras da Administração Pública.”
Embora tenha importância, não se pode apontar a cultura política com o único fator determinante de corrupção em um país.
Entende-se por problema cultural a falta de confiança que os cidadãos tenham na efetividade do Estado em dar solução aos seus problemas. Descrentes que o Estado venha a ter um desempenho satisfatório, os cidadãos recorrem ao suborno ou a outras atividades que envolvam qualquer uma das faces da corrupção.
Ainda que não se possa direcionar a relação causal, as evidências disponíveis indicam que a confiança e os níveis baixos de corrupção se relacionam. Ou seja, em países onde há confiança política, novas instituições – inclusive as criadas para um maior controle da corrupção – existirão de fato e produzirão o efeito desejado.
Desta forma, ao estudar a relação entre corrupção e desconfiança política, a conclusão é que tanto os índices de corrupção influenciam os níveis de desconfiança política, como esta influencia nos níveis de corrupção. Assim sendo, tanto o servidor público – ao se deixar corromper -, aumenta a desconfiança nos cidadãos nas instituições públicas, como o cidadão, ao corromper um funcionário público, age no sentido de perpetuar a corrupção.
Corrupção e ilegalidade: Como ressalta Felipe Guatimosim Maciel, em sua Monografia - O Combate à Corrupção no Brasil: Desafios e Perspectivas – embora seja grande o número de definições para corrupção, todas apresentam um ponto em comum: a ilegalidade.
A ilegalidade da corrupção está em o agente público, investido de poder legal para o desempenho de suas funções, oferecer tratamento preferencial tendo como contrapartida o suborno. Ou executar um serviço que, pelas normas, estaria proibido de oferecer. Conforme entendimento da Transparência Internacional (órgão não-governamental, que objetiva provocar mudanças para que o mundo esteja livre de corrupção), na primeira hipótese, temos a corrupção de acordo com as regras e, na segunda, a corrupção contra as regras.
De acordo com o Dicionário Michaelis, considera-se suborno: delito de funcionário, que, no exercício de suas funções ou em razão delas, recebe recompensa ou vantagens para omitir-se na prática de seus deveres funcionais, com prejuízo de terceiros
Como estamos a analisar o caso específico do Brasil, cumpre acrescentar de forma destacada a impunidade, porquanto é com a certeza desta, que o funcionário público aceita transacionar ou trocar com o corruptor. A conseqüência inescapável dessa forma insidiosa de influência, tipicamente ilícita, ilegal e ilegítima, é o desgaste do mais importante recurso do sistema político: a sua legitimidade. Pois, como nos elucida o cientista político, Fernando Filgueiras, autor do livro Corrupção, Democracia e Legitimidade, por ser a corrupção uma forma de ação ilegítima dos atores políticos, torna-se “a própria ilegitimidade, pois não é passível de justificação pública”. Afinal, não há como justificar o desvio das receitas governamentais e do fluxo de renda nacional para que membros do governo obtenham vantagens pessoais, ganhos de riqueza ou de status, quando esse direito não lhes foi conferido por lei.
Filgueiras acredita que se quisermos debater publicamente o problema da corrupção, precisamos discutir a questão da legitimidade “de forma mais abrangente”, porque há uma crise de legitimidade nas democracias contemporâneas. Por conseqüência de tal crise, a discussão deve objetivar a reforma não só do Estado, mas da própria democracia, pois, do contrário, tornar-se-á impossível o avanço no desenvolvimento desse sistema político.
Para Fernando Filgueiras, a corrupção pode assumir quatro formas:
- política, quando a questão central está em distinguir entre o público e o privado, e traz a baila a noção de decoro;
- cultural, quando relaciona-se, por exemplo, à questão da honestidade;
- social, quando envolve o modo de controle do poder do Estado;
- econômica, exclusiva da esfera privada e representada por fraudes contábeis e financeiras.
Para o cientista político, embora muito se tenha avançado em relação aos controles institucionais da corrupção, (como, por exemplo, ao aprimorar-se o trabalho das polícias e dos tribunais de contas), e já seja tema central em vários tratados internacionais, falta às democracias uma noção de valores públicos. Ou seja, além de discutir a corrupção em sua dimensão institucional, Filgueiras crê que a discussão deva ter seguimento também no âmbito de toda a sociedade, pois “o controle da corrupção não pode ser assumido apenas pelo Estado, temos que pensar em termos dos valores públicos.”.
Quanto à transparência, ele a considera uma inovação muito importante, mas que precisa permear também a publicidade. Nesse sentido, Filgueiras defende que a transparência deva ser “compromisso de sociedades inteiras e não apenas do Estado”.
Valores
Falamos em valores públicos, mas o que devemos entender por valor?
Os gregos entendiam por valor tanto a utilidade quanto o preço de alguma coisa; ou, ainda, o bom desempenho ou a produção de algo.
No campo filosófico, o termo foi primeiro empregado pelos estóicos, que defendiam ser a razão “capaz de captar os valores e indicar o caminho seguro para a realização do bem e a conquista da felicidade”. Valor, então, era aquilo que resultava de uma escolha por parte da vontade humana, iluminada pela razão. Como para os estóicos o que importava era buscar os indicadores para uma vida justa, honesta e feliz, valor era, sobretudo - o bem ético -, não o econômico, artístico ou de outra espécie. A vontade, guiada pela luz da razão, levaria a escolher sempre o bem.
Com o decorrer dos séculos, passou-se a entender por valor tudo que se prefere ou deseja – inclusive fora do campo da Ética.
Comumente, costuma-se considerar idênticos os valores éticos e os valores morais, mas há uma sutil diferença entre os dois:
- valores morais: referem-se ao modo como uma sociedade ou um determinado indivíduo entende e coloca em prática a idéia de certo e errado;
- valores éticos: concernem à pessoa humana – considerada em sua dignidade.
A sutileza encontra-se no fato de que, apesar da aprovação individual ou social, o que é considerado moralmente bom pode ser eticamente condenável. Ex.: hábitos já arraigados, como o jeitinho brasileiro, pode até ser moralmente aceito, mas - eticamente – é condenável.
Ao revés, a dignidade, por concernir à essência, independe do que apenas externamente pode ser avaliado (aparência física, condição econômica, status social etc.). Assim, os valores éticos são os que se referem ao respeito à pessoa tanto em sua individualidade quanto em sua dimensão social. Ex.: o empresário que sonega impostos atenta contra a Ética porque, primordialmente, atenta contra o bem comum, ou seja, ao não pôr em prática um valor ético, não realiza o bem das pessoas que vivem na sociedade.
Como a maioria dos estudiosos, pensamos que os valores éticos existem por si mesmos - e cabe a nós descobri-los. Conseqüentemente, como a educação é necessária para o aprendizado, em geral é também imprescindível para a aquisição dos valores éticos.
E, assim com a pessoa humana é um gigante metafísico, de extraordinária complexidade e riqueza, igualmente riquíssimos são os valores éticos. Estes emergem dos diversos modos como o ser humano se posiciona no mundo, como se relaciona consigo mesma e com os outros. Ser ético, por conseguinte, significa respeitar os múltiplos modos de ser e apresentar-se da pessoa – seja individual ou coletivamente considerada.
Alguns valores éticos são indispensáveis e insubstituíveis – justiça, honestidade, amor, prudência, liberdade, responsabilidade, sinceridade, respeito - e a cada um deles corresponde um princípio ético, isto é, um convite à ação.
Ética: A corrupção pode ser considerada um problema de desvio ético?
Mas o que é, afinal, Ética?
Conquanto muitos empreguem os termos – Moral e Ética – de forma indistinta, a Filosofia da Moral claramente os distingue:
- Moral: reunião de costumes ou hábitos de um indivíduo ou de um povo, orientada por um princípio muito genérico de “bem” ou de “correto”;
- Ética: ciência e arte da conduta humana.
Por esse entender, a Moral é comum a todos o homens, mesmo que nem todos sejam capazes de desenvolver a crítica de seu conteúdo. À Ética cabe este mister.
Num confronto entre Moral, Direito e Ética, temos na esfera da Moral, a pressão da sociedade para que se aja de determinada forma; no campo de ação do Direito, as normas são impostas de modo coercitivo, implicando obediência ao que é obrigatório; e no âmbito da Ética - a autonomia, pois o agir não será ditado por pressões de ordem social ou legal – mas tão-somente pela consciência individual. É a obediência ao que não é obrigatório.
Destarte, ético é o homem que não age de modo lesivo a outrem por medo de alguma sanção, mas aquele que não o faz por estar consciente de que ações regidas pela honestidade, pela justiça, pela responsabilidade, sinceridade, respeito resultam não só na satisfação pelo dever cumprido, mas em tornar possível e saudável a convivência humana.
Uma das tarefas mais importantes da Ética enquanto ciência é buscar os fundamentos para que a pessoa viva conforme a idéia do bem. Na busca de respostas, surgiram diversas doutrinas morais, divididas em quatro grandes linhas da Ética:
- Éticas do interesse ou utilitarismo: nessa linha, as teorias defendem que o principal objetivo do agir humano é a obtenção do máximo de vantagem ou utilidade. Subdivide-se em:
-utilitarismo egoístico, pelo qual o bem-estar pessoal é o fim último a ser atingido. Uma verdade única, absoluta não existiria: tudo seria relativo – ao homem, ao momento, a um conjunto de fatores e circunstâncias. Embora condenado pela maioria dos pensadores de todos os tempos, sempre foi uma das mais aceitas e praticadas, particularmente nos tempos atuais;
- utilitarismo altruístico ou social, que defende devam ser tomadas as decisões que afetem positivamente o maior número possível de pessoas, não importando o ônus que venha a sobrevir sobre essa ou aquela pessoa ou instituição. Seu representante mais expressivo, Jeremy Bentham, defendia ser o princípio de utilidade o único motivo pelo qual um ato pode ou deve ser moralmente praticado;
- Éticas do dever: defendem a tese de que se deve sempre agir objetivando – acima de tudo – cumprir o dever moral, mesmo que a um pesado custo. Fundamentam-se no argumento de que, na esfera ética, o valor da pessoa é absoluto. Se a satisfação do dever cumprido compensa qualquer desconforto físico ou perda financeira, é tão-só porque a nossa dignidade é a virtude maior;
- Éticas da situação (ou relativismo): sustentam que se deva agir com o objetivo de - acima de tudo - cumprir o dever moral. Para tanto, as ações devem ser orientadas pelo consenso da maioria ou a situação deva ser avaliada para que a decisão seja por determinada conduta moral. O que foi um bem ontem não o é mais necessariamente hoje. O que é justo hoje, provavelmente, não o será amanhã ou depois.
- Éticas das virtudes: firmam-se no argumento de que o intelecto deve sobrepor-se às paixões, desejos e instintos. As virtudes seriam forjadas pelo exercício constante de autocontrole: ou seja, o homem virtuoso não surge de um único ato ético – mas da disposição permanente para a prática do que é bom e justo.
Independente da opção ética eleita, nossas escolhas repercutem em todas as áreas e nossa existência - em casa, na rua, na empresa etc. Mas, para que possamos classificar os atos humanos no âmbito da ética, urge que sejam preenchidos três requisitos básicos:
- liberdade: os atos humanos devem ser praticados por livre consciência;
- consciência/conhecimento: de certo modo, já presente na condição anterior, determina que o ato humano com conhecimento e consciência sobre as implicações éticas do que se está fazendo;
- norma: deve existir uma norma ética que indique como devemos proceder em uma dada situação.
Estas são condições transcendentais de qualquer ato na esfera ética, já que, com maior ou menor intensidade, antecedem e acompanham a sua prática.
Em nossos tempos, autores pós-modernos já decretaram a “morte do ético”, a substituição do ético pelo estético e celebraram a “emancipação última” que se seguiria. Para esses, quer jornalistas quer acadêmicos, o pós-modernismo traz a emancipação de padrões morais, liberta do dever e desarticula a moral da responsabilidade.
Um dos mais expressivos defensores dessa linha de pensamento é o filósofo francês Gilles Lipovetsky, que em seu livro “O crepúsculo do dever”, sugeriu que entramos finalmente na era do pós-dever (l’après-devoir), uma época pós- deontológica, em que nossa conduta foi liberta dos últimos resquícios opressivos de “deveres inifinitos”, “mandamentos” e “obrigações” absolutos. A idéia do auto-sacríficio foi deslegitimada; as pessoas não mais são estimuladas nem tampouco estão desejosas de se lançar na busca de ideais morais e por em ação valores éticos; os políticos puseram à parte as utopias e aqueles que no passado foram idealistas tornaram-se pragmáticos. É o individualismo livre de escrúpulos, não-adulterado, em que se busca a boa vida, limitado apenas pela exigência de tolerância. Essa era, pós-dever, só admitiria uma moralidade muito “minimalista” e em declínio. Uma situação “totalmente nova”, de acordo com Lipovetsky, e que ele nos aconselhava a celebrar a liberdade que dela certamente adviria.
Crítico dessa forma de pensar, o sociólogo polonês, Zygmunt Bauman, em sua obra Ética Pós-moderna, questiona Lipovetsky por apresentar o que se deve explicar como o que explica. Porquanto, se hoje nos confrontamos com uma vida onde o puro “é” que não se orienta por qualquer “deve”, o papel de um sociólogo é mostrar como sucedeu-se ao desencarregamento da regulamentação moral. Cumpre também não aceitar algo como certo simplesmente porque existe.
Para Bauman, restaria ver se a pós-modernidade passaria “para a história como crepúsculo ou como renascimento da moralidade”.
O próprio Zygmunt Bauman apresenta em seu livro um estudo de persuasão poderosa. Para o sociólogo, “os grandes temas da ética – como direitos humanos, justiça social, equilíbrio entre cooperação pacífica e auto-afirmação pessoal, sincronização da conduta individual e do bem-estar coletivo - não perderam nada de sua atualidade. Apenas precisam ser vistos e tratados de maneira nova”. Ele retrata a sociedade atual como “ ‘moderna’ na medida em que tenta, sem cessar mas em vão, ‘abarcar o inabarcável’, substituir diversidade por uniformidade, e ambivalência por ordem coerente e transparente – e, ao tentar fazê-lo, produz constantemente mais divisões, diversidade e ambivalência do que as de que se conseguiu livrar”.
Nesse ponto, acrescentaríamos que a harmonia não está, necessariamente, na uniformidade. Podemos ser diversos – como realmente somos – e interagirmos de forma socialmente saudável, harmônica. E esta convivência de paz, de reconhecer aos outros o direito de terem opiniões diferentes ou até diametralmente opostas às nossas, de não estímulo às várias formas de preconceito (sejam racismo, questões ligadas ao gênero, diferenças corporais e a intolerância aos portadores de necessidades especiais) se trilharmos “o caminho do meio”, sem que o bem comum oprima os interesses individuais e sem que estes inviabilizem a continuidade de grupos sociais e até da espécie humana.
Fazer o que bem se pensa ou fazer o que se pensa bem?
O individualismo pleno importaria não apenas que nos recussássemos à solidariedade, mas que realmente pudéssemos prescindir do outro. Mas a verdade é que somos seres sociais e a nossa evolução – e o nosso conforto – dependem do outro. Os indivíduos não podem se tornar peças estanques ou que agem de modo apartado uns dos outros. É preciso agir de modo solidário e responsável para o bem-estar dos membros da sociedade. Não podemos escapar do fato de que todos nos interdependemos. Somos seres individualizados por termos qualidades e aptidões diferentes e também por conta das nossas idiossincrasias. Mas a nossa individualização no sentido do desaparecimento de relações sociais, da existência apartada dos vários grupos sociais, nos impediria de desenvolver as nossas qualidades e aptidões e experimentar inúmeras e diversas emoções.
Embora ainda haja chefes de Estado e de Governo a defender, como o fez Margareth Thatcher que “não existe algo que se possa chamar de 'sociedade', existem somente o governo e as famílias”, que homens e mulheres, enquanto indivíduos devem encontrar soluções individuais a problemas criados pela sociedade e, individualmente, implementá-las com ajuda e recursos individuais; que é não só inútil, mas contraproducente, unir forças e subordinar as ações individuais a uma causa comum. Identificou-se erroneamente valores e ideais éticos com a idéia de um Estado assistencial.
A atual crise financeira mundial está forçando a que as nações se unam porque, se individualmente foi criado o problema, que hoje atinge a todo mundo globalizado (a mesma fórmula que estava a gerar lucros estratosféricos privados, hoje gera prejuízos socializados), a solução não parece estar a cargo de uma só nação.
Plano de ação do G20 tem ritmo de implementação incerto

Aumento ou diminuição da corrupção
De acordo com os Índices de Percepção da Corrupção, que anualmente são produzidos e divulgados pela Transparência Internacional (TI - organização não-governamental, cujo principal objetivo é a luta contra a corrupção), o Brasil é visto como um país com sérios problemas de corrupção.
Embora coloquem, anualmente, o tema da corrupção na pauta mundial, esses Índices tem de ser analisados e interpretados com cuidado porque eles não quantificam a corrupção – apenas mensuram a percepção que empresários e analistas têm da corrupção em cada país pesquisado. Os índices, portanto, não medem – objetivamente – a corrupção, mas sim como o conjunto da sociedade percebe – subjetivamente – esse fenômeno em cada país.
A cada ano, mais países são avaliados, sendo-lhes dadas notas, que variam de zero (índice máximo de corrupção) a dez (índice mínimo).
Mas críticas são endereçadas ao ICP:
- não há garantia de que as opiniões colhidas para produzir o índice sejam entre si independentes – sendo mais provável que não o sejam. E, assim sendo, a opinião manifestada não refletiria uma experiência pessoal, mas a opinião ouvida de terceiros;
- há a possibilidade de que as inclinações ideológicas influenciem a “ascensão” ou “queda” das notas. E o Chile é citado como exemplo, pois a partir do momento em que esse país alinhou a sua política comercial com os EUA, passou a ganhar posições no Índice. Se assim for, a forma como as notas são concedidas pode estar contaminada por uma espécie de clientelismo, ao oferecer proteção ou favorecimento por questão ideológica;
- a corrupção passada ou o destaque recebido na mídia por casos isolados podem influenciar a percepção das pessoas pesquisadas;
- critica-se também a fórmula de cálculo pois dificulta que se projetem os índices em séries estatísticas;
- as ascensões e quedas no ranking podem não refletir melhoras ou pioras no mundo real;
- a integridade das instituições não são avaliadas, nem a sua evolução no decurso dos anos. E a própria construção do índice impediria a mobilidade na escala.
Como sustenta Cláudio Weber Abramo, em seu artigo – Percepções pantanosas – por serem os atos de corrupção secretos, e a parcela detectada nada informar sobre “o volume agregado das transações ilícitas”, mensurações diretas são impossíveis. Quanto às indiretas, como o IPC, ainda não contam com um conteúdo informativo confiável.
Mas quem faz uso dessas mensurações indiretas de corrupção? Acredita-se que investidores internacionais, principalmente, por elas se guiariam em seus processos decisórios. Nestes, países vistos como mais corruptos seriam menos atraentes, pois demandariam maiores custos de transação e, em especial, maior incerteza quanto a validade de contratos. Abramo intui que em comparação a fatores como custo de mão-de-obra, carga tributária, disponibilidade de matérias-primas, infra-estrutura de transportes etc., as considerações sobre corrupção tenderiam a ser bastante subsidiárias.
E excluindo tais investidores, a quem mais o IPC interessaria? Será que os habitantes dos diversos países alistados se interessariam em serem informados sobre a forma como seu país é visto por representantes de empresas transnacionais – se mais ou menos íntegro do que qualquer outro?
Bem, George Walker Bush, presidente norte-americano, já deu um uso alarmante para tal índice: o de que a ajuda prestada pela USAID a outros países levará em conta a percepção de corrupção deles existente. Como o baixo PIB per capita e baixa nota no IPC é a principal correlação estatística existente, é fácil concluir que os países mais pobres serão os mais atingidos com esse critério. E aqui, mais uma vez, parece-me haver em todo o processo uma contaminação por um clientelismo que objetiva sempre gerar o enfraquecimento das relações horizontais, nação a nação, ao oferecer privilégios provenientes de entes externos. Infelizmente, o oferecimento de privilégios sempre semeia o desinteresse de colaboração entre os entes e patrocina uma competição que termina por desenfrear-se e ocasionar comportamentos antiéticos entre elas. Por conseqüência, um mecanismo de combate à corrupção, pode ser desvirtuado e acabar promovendo-a.
Mas, afinal, podemos aferir se houve aumento ou diminuição da corrupção? Muito provavelmente, se nos pautarmos tão-somente pela freqüência crescente de notícias sobre corrupção na mídia, não teremos dúvidas de que o país está completamente dominado por inúmeras quadrilhas – o que não é verdadeiro. Mas, influenciada por um noticiário “espetaculoso” (inclusive às vésperas de ser aplicado um questionário de percepção da corrupção), as pessoas podem emitir opiniões que não encontram respaldo em sua própria realidade, em seu próprio dia-a-dia.
A tendência para uma percepção mais desfavorável sobre seu próprio país é muito mais comum entre os habitantes dos países do chamado Terceiro Mundo. É um sentimento bastante prejudicial aos nacionais desses países, que os leva a desacreditar em si mesmos, seja individual ou coletivamente, mas que beneficia seus competidores. Percebendo esse benefício, muitos destes até estimulam esse sentimento de autodepreciação, que lhes rende boas oportunidades e negócios.
Na conclusão de seu artigo, Abramo afirma que as conclusões acerca das percepções sobre corrupção devem ser interpretadas com cautela, “pois informam pouco sobre o fenômeno empírico da corrupção”.
Diferentemente de Abramo, entretanto, penso que diante da crise financeira que atualmente assola o nosso mundo globalizado, possamos concluir que as populações de países mais pobres estão mais vulneráveis à pequena corrupção – que é de mais fácil visualização -, enquanto as populações de países ricos estão à mercê da grande corrupção (ou corrupção política, da qual é exemplo recorrente o Japão); ou da corrupção sistêmica em suas principais instituições financeiras.
Segundo pesquisa recente, encomendada pelo Centro de Referência do Interesse Público (CRIP), da Universidade Federal de Minas Gerais, ao instituto de pesquisa de opinião Vox Populi, para 75% dos entrevistados o crescimento não foi da corrupção em si, mas do número de casos apurados.
Segundo o professor Fernando Filgueiras, pesquisador do Centro de Referência do Interesse Público, "tanto os mais pobres quanto os mais ricos percebem que a corrupção no Brasil aumentou devido a um maior trabalho das instituições de controle, em especial a Polícia Federal". Ele completa: "independentemente da questão regional ou da classe social, esse aumento na percepção ocorre porque a corrupção não é mais 'varrida para debaixo do tapete'".
É o que também nos parece.

Avanço ao combate da corrupção com as ações implantadas pelo Estado
Fernando Filgueiras tem percebido que barreiras para o crescimento da corrupção têm sido impostas, não só no Brasil, mas também em outros países da América Latina, assim como na Comunidade Européia. Mas ele alerta para o crescimento da corrupção nas relações internacionais, especialmente no âmbito do comércio: “sabemos muito pouco sobre as relações de governos e grandes conglomerados internacionais, área pouco suscetível a controles”.
Para a Controladoria Geral da União (CGU), a melhor forma de combater o fenômeno da corrupção é aliar a punição à prevenção, porque mesmo punidos, os casos voltam a ocorrer.
Entre as ações preventivas está a criação de mapeamento e avaliação das áreas de maior risco de corrupção e implementação de medidas para reduzir possíveis focos que venham a fragilizar as instituições públicas.
“O que o Brasil precisa fazer para combater a corrupção de forma eficiente?” Foi com esta pergunta, que o site Universo Online (UOL), criou um fórum na Internet, onde foram postadas, durante um mês e meio, cerca de 2000 críticas sobre o tema. No levantamento feito pelo Contas Abertas, sobre esses comentários, foi evidenciado que para os internautas o Legislativo é o Poder mais corrupto. Contudo, as recentes manchetes sobre os grampos telefônicos e a soltura do banqueiro Daniel Dantas fizeram com que também a credibilidade do Judiciário fosse abalada: 51% dos comentários associam a corrupção à atuação dos políticos e, principalmente, dos juristas brasileiros.
Para acabar com a corrupção, 11% sugerem a educação, enquanto 10% acreditam que o país não tem solução.
Para 1985 entrevistados (82% do total), faltam novas leis, com penas maiores e mais duras, numa clara crítica ao Legislativo.
Muitos internautas externaram sua insatisfação com a atuação da magistratura, exigindo, por exemplo, maior celeridade em processos judiciais e que os indiciados ricos, contra os quais haja fortes indícios de corrupção, não sejam beneficiados por decisões do STF.
No tocante à responsabilidade individual, um dos entrevistados, declara: “Sou servidor público e vejo quase todos os dias servidores usando material de trabalho em uso particular. Há milhões de servidores no País. Se todos usarem uma folha de papel por dia em serviço particular isso já trará um prejuízo enorme para sociedade”, alerta.
Quanto à educação, outro internauta afirma que para impedir a corrupção se perpetue é preciso que o bom exemplo comece a ser dado dentro de casa. E continue nas ruas, na escola, no trabalho etc.

Conclusão
“A corrupção é um desperdício de dinheiro e arruína os direitos humanos”.
Barack Obama
Corrupção não é novidade, mas ajuda explicar como até grandes impérios encontram sua derrota quando se deixam minar pela corrupção.
No que concerne aos índices de corrupção, muitas vezes, mais do que jogar luz sobre um problema real, coloca-se este é sob uma lente de aumento, gerando uma onda de mentiras organizadas que visam desqualificar, primeiro, as principais instituições, até que o país se torne ingovernável. Com a desconfiança semeada entre os membros da sociedade, esta se torna frágil para combater os males que a assolam – enquanto outras se fortalecem.
Não acredito que esse efeito possa ocorrer no Brasil atual. Penso que uma parte expressiva da sociedade brasileira está suficiente amadurecida para saber identificar os verdadeiros problemas do país e combatê-los.
Concordo que a educação seja a melhor prevenção – mas não a que temos na maioria das instituições de ensino. O modelo de educação predominante não tem preparado o jovem para vida – em sociedade e/ou profissional. O indivíduo tem ficado à mercê de influências imorais, amorais, antiéticas; e o resultado tem sido jovens violentos, que acreditam que tudo podem, confundindo liberdade com licenciosidade, desregramento, com o agir de forma desregrada, desrespeitosa e irresponsável. Um indivíduo sem qualquer noção de valores morais e de valores éticos é facilmente atraído para o mundo da corrupção. Porque não desenvolveu respeito por seus concidadãos, porque não tem a menor consciência das conseqüências de seus atos, dos sérios e irreversíveis prejuízos que uma ambição desmedida pode causar a outras pessoas e a toda a sociedade.
Cumpre ressaltar que Ética e hipocrisia jamais se coadunam e a falsa ética, a manifestação de virtudes ou sentimentos que realmente se não tem - é o pior dos venenos para a democracia. Se os maiores filósofos atenienses – Sócrates, Platão e Aristóteles - não consideravam a democracia como o melhor dos regimes é porque os seus benefícios só são plenamente sentidos se os cidadãos souberem se conduzir – através da Ética. Porque a democracia só se aperfeiçoa quando os cidadãos sabem o significado e o prazer reconfortante de se guiar por valores éticos como – justiça, honestidade, prudência, liberdade, responsabilidade, sinceridade, respeito.
Sem Ética, o regime pode ser transformado pelos inescrupulosos numa democracia autoritária; ou a liberdade que ela proporciona desvirtuada para uma licenciosidade e uma tolerância que se transforma em indiferença para tudo quanto ocorre ao derredor; a impunidade sobrevém trazendo como conseqüência inevitável a desconfiança de todos contra todos. Nenhum regime pode ser bem-sucedido sem que haja confiança por parte das pessoas nas instituições e em seus concidadãos.
É o que a atual crise financeira mundial está a nos ensinar.
Por Silvia Lucília Lopes

Corruption and ethics in Brazil in times of major events

Corruption and ethics in Brazil in times of major events

A text that serves as a reflection on the corruption that boasts stratospheric different corners of society by not choosing classes, genders, gender, ethnicity. Text of the best quality, especially when the living Brazil, close to perform two large-scale global events in which the visibility becomes predominant. Good and bad of our nation flourish and have the responsibility and commitment to do better without greed illicit profits by performing acts contrary to public morality. A good read.

Introduction
This paper analyzes the problem of corruption in Brazil and, consequently, answer the following questions:
* Corruption is increasing or decreasing?
* With the policies and actions currently implemented by the Brazilian state, is able to progress in fighting corruption?
To this end, we feel it wise to define what is outright corruption.
Corruption



According to Michaelis - Modern Dictionary of the Portuguese language, the term corruption (derived from the Latin corruptione) have the following meanings:
1: Action or effect of corrupting; decomposition, putrefaction.
2: Depravity, demoralization, debauchery.
3: Seduction.
4: Bribery.
Note that in none of its meanings the term has a beneficial or protective effect, facilitating or simplifying: the meaning is always harmful, aggressive, or abandoning, damaging, harmful, complicating.
Regarding the effects of corruption is always an action or effect of which does a disservice not only to a person, or a particular group, but the whole society, the whole nation.
Under law, the Criminal Code provides that the corruption can occur in two forms:
- Active corruption: characterized by conduct or promise to offer undue advantage to a public official to etermina him to practice, to omit or delay any official act.
Those who practice crime is the corrupter, who offers or promises any improper advantage.
The crime occurs even if the official does not accept the proposal;
- Bribery, when committed by public official who solicits or receives, for himself or for another person, directly or indirectly, any improper advantage or accepts a promise of such advantage.
In order to get out of public office, the official either requests or accepts a bribe or proposed to gain practice acts that are your responsibility.
However, in broad terms, corruption can be defined as "the phenomenon by which an agent is taken to act differently from established patterns in order to facilitate illegal or illegitimate interests." Thus, not only practiced by a public official, "but also may originate in particular." Depending on the case, corruption is carried out exclusively by one or the other. Examples of these hypotheses:
- The person offers a bribe or other advantage, but the employee does not accept;
- Or the public official requests the bribe, but the individual refuses to provide it.
In general, the two actors - corruptoecorruptor - corruption work setting, and both make use of the state, improperly, to obtain unfair advantage.
However, to define every situation that can be classified as corruption is no easy task.
"Payment of bribery within the country or in international business transactions, trading in influence, abuse of functions, illicit enrichment, bribery in the private sector, money laundering and obstruction of justice" - are acts that, in general, are defined as crimes corruption in various countries.
But to avoid any conduct that is excluded, the texts of the UN Convention Against Corruption and daConvenção American Convention Against Corruption, there is not a well defined, but bring about exemplary acts of corruption that should be considered.
Thus, those two treaties thus distinguish the types of corruption:
- Petty corruption: is what happens in the execution of daily activities of employees, when they have direct contact with the public. Example: a police officer who accepts a sum of money not to fine a citizen who was speeding. In this type of corruption, the amount of money involved is relatively small, and their effects affect mainly the poor;
- Grand corruption, although it is tied more to the level at which it occurs than to the amount of money involved, this type of corruption committed, yes, greater resources than the so-called petty corruption. Transactions are considered more at large scale and usually occur when high-ranking public officials have the power to decide on the allocation of public resources, benefiting from this situation. The term grand corruption is commonly used as synonymous with political corruption;
- Systemic corruption: it is applied to institutions that made corruption an integral part of their business. Thus, it is said that there is systemic corruption when the procedures of an institution no longer be operationalized according to formal rules. With well-structured networks of corruption, it is difficult to identify the relationship between the actions of public officials and the rewards, which hinders repression. Therefore, it is urgent to adopt policies to prevent corruption.
The impact of systemic corruption are difficult to measure, not only because it involves citizens' trust in public institutions, but also for impact, "negatively, the notion of state as the institution responsible for the design and implementation of public policies to serve the interests of citizens. "
Having already become systemic, it is necessary to revisit the problem is to identify its causes are cultural, éticasouinstitucionais.
For political culture refers to the practices and political institutions, norms and traditions. Thus, make up the political culture of each social unit (community, state, county, neighborhood, social group):
- The customs spread among the inhabitants of the country;
- Citizens' knowledge about political institutions and practices;
- Trends in social behavior (such as distrust, "way" etc.).
- The standards - "the duty of citizens to participate in political decisions or the duty of public officials to respect the rules of the Public Administration."
Although important, we can not point out the political culture for the sole determinant of corruption in a country.
It is understood by cultural problem the lack of trust citizens have in the effectiveness of the state to provide solutions to their problems. Unbelievers that the state will have a satisfactory performance, citizens resort to bribery or other activities that involve any of the faces of corruption.
Although no direct causal relation to the available evidence indicates that trust and low levels of corruption are related. That is, in countries where there is political trust, new institutions - including those created for greater control of corruption - in fact exist and produce the desired effect.
Thus, studying the relationship between corruption and political distrust, the conclusion is that both levels of corruption influence levels of political distrust, as this influences the levels of corruption. Thus, both the public servant - by leaving corrupt - increases the distrust of citizens in public institutions such as the citizen, to bribe a public official acts to perpetuate corruption.
Corruption and lawlessness: How Philip Guatimosim Maciel points out in his monograph - Combating Corruption in Brazil: Challenges and Prospects - although large number of definitions of corruption, all have one thing in common: the illegality.
The illegality of corruption is in the public officer, invested with legal power to perform its functions, provide preferential treatment in return for taking bribes. Or perform a service, the rules, would be prohibited from offering. As understanding of Transparency International (non-governmental body that aims to bring about changes that the world is free from corruption), the first hypothesis, we have corruption in accordance with the rules and, second, corruption against the rules.
According to Michaelis Dictionary, it is considered bribery, crime of official who, in the exercise of his duties or because of them, receive rewards or benefits to omit in the practice of their functional duties, to the detriment of others
As we examine the specific case of Brazil, must be added prominently impunity, because this is the certainty that the public official accepts transact or trade with the corruptor. The inescapable consequence of this insidious form of influence, typically illicit, illegal and illegitimate, the wear is the most important feature of the political system: its legitimacy. For, as elucidated in the political scientist, Fernando Filgueiras, author of Corruption, Democracy and Legitimacy, for corruption to be a form of illegitimate actions of political actors, it becomes "his own illegitimacy, it is not subject to public justification" . After all, there is no way to justify the diversion of government revenue and flow of national income for members of the government to obtain personal benefits, gains of wealth or status, when this right has been granted not by law.
Filgueiras believe that if we want to discuss publicly the issue of corruption, we need to discuss the legitimacy issue "more broadly," because there is a crisis of legitimacy in contemporary democracies. As a result of such a crisis, the discussion should not only aim to reform the state, but of democracy itself, because, otherwise, it will become impossible to advancing the development of this political system.
For Fernando Filgueiras, corruption can take four forms:
- Policy when the central issue is to distinguish between public and private sectors, and brings to the fore the notion of decorum;
- Culture, when linked, for example, the question of integrity;
- Social, so when it involves the control of state power;
- Economic, exclusive of the private sphere and represented by accounting and financial fraud.
For the political scientist, although much progress has been made in relation to the institutional controls of corruption (for example, to enhance the work of the police and courts of accounts), and is already a central theme in several international treaties, lack democracies with a notion of public values. That is, besides discussing corruption in its institutional dimension, Filgueiras believes that the discussion should be continued also within the whole society, for "control of corruption can not be assumed only by the State, we must think in terms of values public. ".
As for transparency, he considers a very important innovation, but also needs to permeate the advertising. In this sense, Filgueiras argues that transparency should be "committed to whole societies, not just the state."
Values
We talk about public values, but what are we to understand by value?
The Greeks understood by both the utility value as the price of something, or even good performance or production of something.
In the field of philosophy, the term was first used by the Stoics, who argued the reason being "able to capture the values and indicate the safe way to perform well and the conquest of happiness." Value, then, what was the result of a choice on the part of the human will, enlightened by reason. As for the Stoics that mattered was to seek a life indicators for fair, honest and happy, the value was above all - the good - ethical, not economic, artistic or otherwise. The will, guided by the light of reason, would always choose the good.
Over the centuries, was passed by value to understand everything if you prefer or want - even outside the field of Ethics.
Commonly, it is customary to consider the same ethical values and moral values, but there is a subtle difference between the two:
- Moral values, which refer to how a company or an individual understands and puts into practice the idea of right and wrong;
- Ethical values: concern for the human person - considered in its dignity.
The subtlety lies in the fact that, despite individual or social approval, which is considered morally good can be ethically objectionable. Eg entrenched habits, such as the Brazilian way, may even be morally acceptable, but - ethically - is reprehensible.
In reverse, dignity, concern for the essence, independent of what can only be assessed externally (physical appearance, economic status, social status etc..). Thus, ethical values are those which relate to respect for their individuality both in person and in its social dimension. Ex: the businessman who evades taxes goes against the ethics because, primarily, undermines the common good, ie, by failing to implement an ethical value, does not accomplish the good of the people living in society.
Like most scholars believe that the ethical values exist by themselves - and it behooves us to discover them. Therefore, as education is necessary for learning in general is also essential for the acquisition of ethical values.
And so with the human person is a giant metaphysician, of extraordinary complexity and richness, the wealthiest are also ethical values. These emerge from the different ways in which the human being stands in the world, as it relates to herself and others. Being ethical, therefore, means to respect the many ways of being and report to the person - whether considered individually or collectively.
Some ethical values are essential and irreplaceable - justice, honesty, love, wisdom, freedom, responsibility, honesty, respect - and each represents an ethical principle, that is, a call to action.
Ethics: Corruption may be considered a problem of moral deviation?
But what is ultimately Ethics?
While many employ the terms - Moral and Ethics - indiscriminately, Philosophy of Moral clearly distinguished:
- Moral: meeting of customs or habits of an individual or a people, guided by a very general principle of "good" or "correct";
- Ethics: science and art of human conduct.
On this view, the moral is common to all the men, though not all are able to develop a critique of its contents. In the Ethics fits this task.
In a confrontation between morality, law and ethics, we have in the sphere of morality, society's pressure to make you act a certain way, in the purview of the law, the rules are enforced so coercive, implying obedience to what is required, and under the Ethics - autonomy, because the act will not be dictated by pressures of social or legal - but only by the individual conscience. It is obedience to what is not required.
Thus, ethics is the man who does not act so injurious to others for fear of a penalty, but he who does not do so be aware that actions governed by honesty, fairness, responsibility, honesty, respect not only result in the satisfaction by duty, but can become healthy and human coexistence.
One of the most important tasks of Ethics as a science is to seek the reasons for the person living the idea as well. In search of answers, there were several moral doctrines, divided into four main lines of the Ethics:
- Ethics of interest or utilitarianism: that line, the theories argue that the main goal of human action is to obtain the maximum benefit or utility. It is subdivided into:
-Egoistic utilitarianism, whereby the well-being is the ultimate goal to be reached. A single truth, there would be absolute: everything is relative - the man at the moment, a set of factors and circumstances. Although condemned by most thinkers of all time, has always been one of the most accepted and practiced, particularly in modern times;
- Altruistic or social utilitarianism, which claims to be taken decisions that positively affect as many people as possible, regardless of the burden that may occur on this or that person or institution. His most significant representative, Jeremy Bentham, advocated the principle of utility is the only reason that an act may or must be morally committed;
- Ethics of duty: defend the thesis that one should always aim to act - above all - to fulfill a moral duty, even if a heavy cost. They are based on the argument that, in the ethical sphere, a person's value is absolute. If the satisfaction of accomplishment outweighs any physical discomfort or financial loss, is merely because our dignity is the greatest virtue;
- Ethics of the situation (or relativism) contend that they must act in order to - above all - to fulfill a moral duty. To this end, efforts must be guided by the consensus of the majority or the situation should be evaluated so that the decision is determined by moral conduct. What was a good yesterday is not necessarily more today. What is right now probably will not be tomorrow or later.
- Ethical virtues: signed on the argument that the intellect must take precedence over the passions, desires and instincts. The virtues were forged by constant exercise of self-control: that is, the virtuous man does not arise from a single ethical act - but the permanent disposition to practice what is good and fair.
Regardless of the ethical option elected, our choices have repercussions in all areas and our lives - at home, street, etc. in the company. But, for us to classify human actions in the context of ethics, it is urgent that three basic requirements are met:
- Freedom, human actions must be undertaken as a free conscience;
- Awareness / knowledge: in a sense, already present in the previous condition, determines that the human act with knowledge and awareness about the ethical implications of what you're doing;
- Standard: there must be an ethical standard that indicates how to proceed in a given situation.
These are transcendental conditions of any act in the ethical sphere, since, with greater or lesser extent, precede and accompany their practice.
In our times, postmodern writers have decreed the "death of the ethical," the replacement of the aesthetic and ethical celebrated the "final emancipation" that would follow. For these, whether journalists or academics, postmodernism brings emancipation from moral standards, free of duty and dismantles the moral responsibility.
One of the most important advocates of this line of thought is the French philosopher Gilles Lipovetsky, who in his book "The twilight of duty", he suggested that we finally enter the era of post-duty (l'apres devoir), a post-season deontological , that our conduct was oppressive releases of the last remnants of "duties inifinitos", "commandments" and "obligations" absolute. The idea of self-sacrifice was Disenfranchised, people are no longer stimulated nor are willing to throw in the pursuit of moral ideals and ethical values in action, put aside the political utopias in the past and those who were idealists became is pragmatic. Individualism is free of scruples, unadulterated, which seeks the good life, limited only by the requirement of tolerance. This was, after duty, morality only admit a very "minimalist" and in decline. A situation "totally new", according to Lipovetsky, and he advised us to celebrate the freedom that it certainly would come.
Critical thinking in this way, the Polish sociologist, Zygmunt Bauman, in his Postmodern Ethics, Lipovetsky questions by presenting what it should explain how the explaining. Because if today we are faced with a life where the pure "is" that is not guided by any "must", the role of a sociologist is to show how he succeeded to the desencarregamento of moral regulation. It should also not accept something as true just because it exists.
For Bauman, would be left see if postmodernity pass "to the story as twilight or as a revival of morality."
Even Zygmunt Bauman in his book presents a study of powerful persuasion. For the sociologist, "the great themes of ethics - such as human rights, social justice, peaceful balance between cooperation and self-assertion, synchronization of individual behavior and collective well-being - have lost none of its topicality. Just need to be seen and treated in a new way. " He portrays the contemporary society as "'modern' in that it tries endlessly to no avail, 'embrace the unfathomable', replacing diversity with uniformity, and ambivalence in order coherent and transparent - and to try to do it, produces constantly more divisions, diversity and ambivalence than that it got rid of. "
At this point, we would add that harmony is not necessarily uniformity. We can be different - as we really are - and interact in a socially healthy, harmonious. And this coexistence of peace, to recognize the right of others to have different opinions or even diametrically opposed to ours, not to stimulate the various forms of prejudice (whether racism, gender issues, bodily differences and intolerance to individuals with special needs) to tread the "middle way", without the common good and individual interests overwhelm without that impede the continuity of social groups and even the human species.
Do whatever they think or do what you think about it?
Individualism fully in mind not only that recussássemos solidarity, but we really could do without the other. But the truth is that we are social beings and our evolution - and our comfort - depend on the other. Subjects can not be made leakproof or parts that act apart from each other. We must act in solidarity and responsible for the welfare of members of society. We can not escape the fact that we all interdependemos. We are individual beings to have different qualities and skills and also because of our idiosyncrasies. But our sense of individualization in the disappearance of social relations, apart from the existence of various social groups, would prevent us from developing our qualities and skills and experience and many different emotions.
While there are still heads of state and government to defend, as did Margaret Thatcher that "there is something you can call 'society', there are only the government and families," that men and women as individuals must find solutions individual problems created by society and individually, to implement them with individual help and resources, that is not only useless but counterproductive to join forces and subordinating individual actions to a common cause. It was identified erroneously values and ethical ideals with the idea of a welfare state.
The current global financial crisis is forcing nations to join because if the problem was created individually, which now reaches the entire globalized world (the same formula that was to generate private profits skyrocketing, today generates losses socialized), the solution does not seems to be in charge of a single nation.
G20 Action Plan is uncertain pace of implementation

Increased or decreased corruption
According to the Corruption Perception Index, which annually are produced and released by Transparency International (TI - non-governmental organization whose main objective is the fight against corruption), Brazil is seen as a country with serious problems of corruption .
Although place annually, the issue of corruption in the global agenda, these indexes must be analyzed and interpreted with caution because they do not quantify corruption - just measure the perception of businessmen and analysts have corruption in each country surveyed. The indices therefore do not measure - objectively - the corruption, but as the whole of society perceives - subjectively - this phenomenon in each country.
Each year, more countries are evaluated and given them notes, ranging from zero (maximum index of corruption) to ten (minimum rate).
But criticism is addressed to ICP:
- There is no guarantee that the views collected to produce the index are independent from each other - and most likely are not. And therefore, the views expressed do not reflect a personal experience, but heard the opinion of others;
- There is the possibility that the ideological leanings influence the "rise" or "fall" of the notes. And Chile is cited as an example, because from the moment that this country has aligned its trade policy with the U.S., went on to win positions in the Index. If so, how the notes are issued may be contaminated by a kind of patronage, to provide protection or favoring by ideological issue;
- Corruption or the last received prominence in the media for isolated cases may influence the perception of those surveyed;
- It also criticizes the formula for calculating it difficult to project that the indexes on statistical series;
- Rises and falls in the ranking may not reflect improvement or worsening in the real world;
- The integrity of the institutions are not evaluated, nor its evolution over the years. And the actual construction of the mobility index prevent scale.
Claudio Weber Abramo How argues in his article - Perceptions swamp - because they are the secret acts of corruption, and the portion found nothing to report on "the aggregate volume of illicit transactions", direct measurements are impossible. As for indirect, as the CPI, do not yet have a reliable information content.
But who makes use of these indirect measurements of corruption? It is believed that international investors, mainly because they would guide in their decision-making processes. In these countries seen as most corrupt are less attractive because it would require higher transaction costs and, in particular, greater uncertainty about the validity of contracts. Abramo intuits that compared to factors such as cost of labor, labor, taxes, availability of raw materials, infrastructure, transport etc., Considerations of corruption tend to be quite subsidiaries.
And excluding such investors, whom the CPI more interested? Do the inhabitants of the various countries listed would be interested in being informed about how their country is seen by representatives of transnational corporations - more or less intact than any other?
Well, George Walker Bush, U.S. president, has given a use for such an alarming rate: that the assistance provided by USAID to other countries will take into account the perception of corruption existing one. As low GDP per capita and low notes in the CPI is the main statistical correlation exists, it is easy to conclude that the poorest will be hardest hit with this criterion. And here, again, seems to me that the whole process a contamination by a patronage which aims to always generate the weakening of horizontal relations, nation to nation, to offer privileges from external entities. Unfortunately, the offer of privileges always sows the disinterest of collaboration between the entities and sponsors a contest that ends up desenfrear up and lead to unethical behavior among them. Consequently, a mechanism to combat corruption, can be distorted and stop promoting it.
But ultimately, we can assess whether there was an increase or decrease in corruption? Most likely, if we basing only by the increasing frequency of reports on corruption in the media, we have no doubt that the country is completely dominated by numerous gangs - which is not true. But, influenced by a news "espetaculoso" (including being on the eve of a questionnaire of perception of corruption), people can express opinions that are not supported in your own reality, in his own day-to-day.
The trend towards a more negative perception about their own country is much more common among the inhabitants of the countries of the Third World. It's a feeling quite harmful to nationals of those countries, which leads them to discredit themselves, either individually or collectively, but that benefits its competitors. Realizing this benefit, many of these to encourage this sense of self-deprecation, which renders them good opportunities and business.
At the conclusion of his article, Abramo said the findings about the perceptions of corruption should be interpreted with caution, "it tell little about the empirical phenomenon of corruption."
Unlike Abramo, however, think that given the financial crisis currently plaguing our globalized world, we can conclude that the populations of poorer countries are more vulnerable to petty corruption - which is easier to view - while the populations of rich countries are at the mercy of grand corruption (or political corruption, which is a recurrent example Japan), or systemic corruption in its major financial institutions.
According to recent research commissioned by the Reference Center for the Public Interest (CRIP), Federal University of Minas Gerais, the institute Vox Populi poll, to 75% of respondents growth was not corruption per se, but the number of verified cases.
According to Professor Fernando Filgueiras, researcher at the Center of Reference of the Public Interest, "both the poorest and the richest realize that corruption in Brazil has increased due to increased work of the institutions of control, in particular the Federal Police." He adds, "irrespective of whether regional or social class, this increase in perceived corruption occurs because it is no longer 'swept under the rug."
It is also what it seems.

Forward to fighting corruption with the actions implemented by the State
Fernando Filgueiras has found that barriers to the growth of corruption have been imposed, not only in Brazil but also in other Latin American countries, as well as in the EU. But he warns against the growing corruption in international relations, especially in trade: "We know very little about the relations of governments and large international conglomerates, an area susceptible to some controls."
To the Comptroller General (CGU), the best way to combat the phenomenon of corruption is to combine punishment with prevention, because even punished, the cases recur.
Among the preventive measures is the creation of mapping and evaluation of areas of greatest risk of corruption and implement measures to reduce potential sources that may weaken public institutions.
"What Brazil needs to do to fight corruption effectively?" It was with this question, the site Universo Online (UOL), created an Internet forum, where they were posted for a month and a half, about 2000 critical on the subject. In the survey conducted by Open Accounts on these comments, it was evident that for the Legislative Internet is the most corrupt power. However, recent headlines about the wiretaps and the release of banker Daniel Dantas also meant that the credibility of the judiciary was shaken: 51% of the comments associated with the corruption of political action, and especially of Brazilian jurists.
To eradicate corruption, 11% suggest that education, while 10% believe the country has no solution.
For 1985 respondents (82% of total), lacking new laws with tougher penalties and higher, a clear criticism of the Legislature.
Many netizens voiced their dissatisfaction with the performance of the judiciary, requiring, for example, speeding in court and that wealthy defendants, against whom there is strong evidence of corruption, are not benefited by decisions of the Supreme Court.
With regard to individual responsibility, one respondent states: "I am a public servant and I see almost every day servers using work material in private use. There are millions of servers in the country if everyone uses a sheet of paper per day in this particular service will have a huge disservice to society, "he warns.
As for education, another surfer said to prevent corruption perpetuated it must set a good example to begin to be taken indoors. And keep the streets, at school, at work etc..

Conclusion
"Corruption is a waste of money and undermines human rights."
Barack Obama
Corruption is not new, but it helps explain how even great empires find their defeat when they fail to undermine corruption.
Regarding the levels of corruption, often more than shed light on a real problem that arises is under a magnifying glass, generating a wave of lies designed to discredit organized, first, the main institutions until the country will become ungovernable. With the distrust sown among members of society, it becomes weak to combat the ills that plague - while others are strengthened.
I do not believe that this effect may occur in Brazil today. I think a significant portion of Brazilian society is mature enough to learn to identify the real problems of the country and fight them.
I agree that education is the best prevention - but not the one we have in most educational institutions. The predominant model of education has not prepared the young for life - in society and / or professional. The individual has been at the mercy of influences immoral, amoral, unethical, and the result has been violent youths, who believe that everything can confuse liberty with license, licentiousness, with acting unruly, disrespectful and irresponsible. An individual with no sense of moral values and ethical values is easily drawn into the world of corruption. Why not developed respect for their fellow citizens, because they have no awareness of the consequences of their acts of serious and irreversible damage that can cause an excessive ambition to other people and society as a whole.
It should be noted that ethics and hypocrisy is never consistent and false ethics, the expression of feelings, or virtues that really has not - is the worst poison to democracy. If the greatest Athenian philosophers - Socrates, Plato and Aristotle - did not consider democracy as the best of the schemes is because its benefits are only fully felt if citizens know if it leads - through ethics. Because democracy is perfected only when citizens know the meaning and pleasure reassuring to be guided by ethical values as - justice, honesty, prudence, freedom, responsibility, honesty, respect.
Without ethics, the system can be transformed by a ruthless authoritarian democracy, or freedom that it gives a distorted for a license and tolerance becomes indifference to everything that occurs to the round about, bringing impunity ensues as an inevitable consequence of all the distrust against all. No regime can be successful without the confidence of people in institutions and in their fellow citizens.
This is what the current global financial crisis is to teach us.
By Silvia Lucilia Lopes

La corruption et l'éthique au Brésil à l'époque des grands événements

La corruption et l'éthique au Brésil à l'époque des grands événements

Un texte qui sert comme une réflexion sur la corruption qui se vante stratosphériques différents coins de la société en ne choisissant pas les classes, les sexes, le sexe, l'origine ethnique. Texte de la meilleure qualité, surtout quand le Brésil vie, à proximité de réaliser deux grands événements mondiaux dans lesquels la visibilité devient prédominante. Bonne et mauvaise de notre nation s'épanouir et avoir la responsabilité et l'engagement de faire mieux sans profits illicites par la cupidité des actes contraires à la moralité publique. Une bonne lecture.

Introduction
Cet article analyse le problème de la corruption au Brésil et, par conséquent, répondre aux questions suivantes:
* La corruption est en hausse ou en baisse?
* Avec les politiques et les actions actuellement mises en œuvre par l'Etat brésilien, est en mesure de progresser dans la lutte contre la corruption?
À cette fin, nous nous sentons qu'il est sage de définir ce qui est la corruption pure et simple.
Corruption



Selon Michaelis - Dictionnaire moderne de la langue portugaise, la corruption terme (dérivé du latin corruptione) ont les significations suivantes:
1: action ou pour effet de corrompre; décomposition, la putréfaction.
2: Dépravation, la démoralisation, la débauche.
3: La séduction.
4: la corruption.
Notez que, dans aucun de ses significations du terme a un effet bénéfique ou de protection, faciliter ou simplifier: le sens est toujours nuisible, agressif, ou d'abandonner, d'endommager, nuisible, ce qui complique.
En ce qui concerne les effets de la corruption est toujours une action ou pour effet de ne rendre un mauvais service non seulement à une personne ou un groupe particulier, mais la société tout entière, la nation tout entière.
Selon la loi, le Code criminel prévoit que la corruption peut se produire sous deux formes:
- La corruption active: caractérisé par une conduite ou une promesse d'offrir un avantage indu à un agent public à etermina lui permet de pratiquer, d'omettre ou de retarder un acte officiel.
Ceux qui pratiquent le crime est le corrupteur, qui offre ou promet un avantage indu.
Le crime se produit même si le fonctionnaire n'a pas accepté la proposition;
- La corruption, lorsqu'il est commis par un fonctionnaire public qui sollicite ou reçoit, pour lui-même ou pour autrui, directement ou indirectement, tout avantage indu ou accepte une promesse d'un tel avantage.
Afin de sortir de la fonction publique, le fonctionnaire soit exige ou accepte un pot de vin ou proposé d'acquérir la pratique des actes qui sont de votre responsabilité.
Toutefois, en termes généraux, la corruption peut être définie comme «le phénomène par lequel un agent est pris d'agir différemment des modèles établis afin de faciliter les intérêts illégaux ou illégitimes." Ainsi, non seulement pratiqué par un fonctionnaire public », mais aussi peut provenir en particulier." Selon le cas, la corruption est effectuée exclusivement par l'un ou l'autre. Des exemples de ces hypothèses:
- La personne offre un pot de vin ou autre avantage, mais l'employé n'accepte pas;
- Ou les demandes du public officielles de l'acte de corruption, mais l'individu refuse de lui fournir.
En général, les deux acteurs - corruptoecorruptor - réglage de travail contre la corruption, et les deux font usage de l'état, mal, d'obtenir un avantage indu.
Cependant, pour définir toutes les situations qui peuvent être classés comme la corruption n'est pas une tâche facile.
"Le paiement de la corruption dans le pays ou dans les transactions commerciales internationales, trafic d'influence, abus de fonctions, l'enrichissement illicite, la corruption dans le secteur privé, le blanchiment d'argent et d'obstruction de la justice» - sont des actes qui, en général, sont définis comme la corruption des crimes dans divers pays.
Mais pour éviter tout comportement qui est exclu, les textes de la Convention des Nations Unies contre la corruption et daConvenção Convention interaméricaine contre la corruption, il n'y a pas bien défini, mais apporter des exemplaires des actes de corruption qui devraient être considérés.
Ainsi, ces deux traités ainsi distinguer les types de corruption:
- La petite corruption: c'est ce qui se passe dans l'exécution des activités quotidiennes des employés, quand ils sont en contact direct avec le public. Exemple: un agent de police qui accepte une somme d'argent pour ne pas infliger une amende par un citoyen qui a été l'accélération. Dans ce type de corruption, le montant d'argent impliqué est relativement faible, et leurs effets affectent surtout les pauvres;
- La grande corruption, même si elle est liée plus au niveau où il se produit que de la quantité d'argent en jeu, ce type de corruption commis, oui, plus de ressources que la corruption soi-disant petite. Les transactions sont considérées comme plus à grande échelle et se produisent généralement lorsque les hauts fonctionnaires ont le pouvoir de décider de l'affectation des ressources publiques, profitent de cette situation. Le terme corruption officielle est couramment utilisé comme synonyme de corruption politique;
- La corruption systémique: elle est appliquée à des institutions qui ont fait la corruption fait partie intégrante de leur activité. Ainsi, il est dit que la corruption est systémique, lorsque les procédures d'une institution plus être opérationnalisé selon des règles formelles. Avec bien structurés réseaux de corruption, il est difficile d'identifier la relation entre les actions des responsables publics et les récompenses, ce qui entrave la répression. Par conséquent, il est urgent d'adopter des politiques visant à prévenir la corruption.
L'impact de la corruption systémique sont difficiles à mesurer, non seulement parce qu'elle implique la confiance des citoyens dans les institutions publiques, mais aussi pour l'impact », négativement, la notion d'état que l'institution chargée de la conception et la mise en œuvre des politiques publiques pour servir les intérêts des citoyens. "
Ayant déjà devenue systémique, il est nécessaire de revoir le problème est d'identifier ses causes sont d'ordre culturel, éticasouinstitucionais.
Pour la culture politique se réfère à des pratiques et des institutions politiques, des normes et des traditions. Ainsi, assurez-vous de la culture politique de chaque unité sociale (communauté, État, comté, quartier, groupe social):
- La coutume s'est répandue parmi les habitants du pays;
- La connaissance des citoyens sur les institutions politiques et pratiques;
- Tendances dans le comportement social (tels que la méfiance, "façon", etc).
- Les normes - ". Le devoir des citoyens de participer aux décisions politiques ou le devoir des fonctionnaires de respecter les règles de l'administration publique"
Bien qu'il soit important, nous ne pouvons pas souligner la culture politique pour le seul facteur déterminant de la corruption dans un pays.
Il est entendu par un problème culturel le manque de confiance des citoyens ont de l'efficacité de l'État à fournir des solutions à leurs problèmes. Mécréants que l'Etat aura une performance satisfaisante, les citoyens recourir à des activités de corruption ou d'autres qui impliquent une quelconque des faces de la corruption.
Bien qu'aucune relation causale directe avec la preuve disponible indique que les niveaux de confiance et basse de la corruption sont liés. C'est, dans les pays où il est la confiance politique, de nouvelles institutions - y compris ceux créés pour un meilleur contrôle de la corruption - en fait exister et produire l'effet désiré.
Ainsi, l'étude de la relation entre la corruption et la méfiance politique, la conclusion est que les deux paliers de niveaux d'influence de la corruption de la méfiance politique, car cela influe sur les niveaux de corruption. Ainsi, le fonctionnaire - en laissant la corruption - augmente la méfiance des citoyens dans les institutions publiques telles que le citoyen, de corrompre un agent public agit de perpétuer la corruption.
La corruption et l'anarchie: Comment Philippe Guatimosim Maciel souligne dans sa monographie - Lutte contre la corruption au Brésil: défis et perspectives - même si grand nombre de définitions de la corruption, ont tous une chose en commun: l'illégalité.
L'illégalité de la corruption est dans le fonctionnaire public, investi d'un pouvoir juridique d'exercer ses fonctions, accorder un traitement préférentiel en échange de pots de vin. Ou effectuer un service, les règles, il serait interdit à l'offre. Comme la compréhension de Transparency International (organisme non gouvernemental qui vise à apporter des changements que le monde est libre de toute corruption), la première hypothèse, nous avons la corruption en conformité avec les règles et, en second lieu, la corruption contre les règles.
Selon Michaelis Dictionnaire, il est considéré comme la corruption, le crime du fonctionnaire qui, dans l'exercice de ses fonctions ou à cause d'eux, recevoir des récompenses ou d'avantages pour l'omettre dans la pratique de leurs fonctions fonctionnelles, au détriment des autres
Comme nous examinons le cas particulier du Brésil, il faut ajouter en bonne place l'impunité, parce que c'est la certitude que l'agent public accepte transiger ou le commerce avec le corrupteur. La conséquence inéluctable de cette forme insidieuse de l'influence, généralement illicite, illégale et illégitime, l'usure est la caractéristique la plus importante du système politique: sa légitimité. Car, comme élucidé dans le politologue, Fernando Filgueiras, auteur de la corruption, la démocratie et la légitimité, de la corruption comme une forme d'actions illégitimes des acteurs politiques, il devient «son illégitimité propre, il n'est pas soumis à la justification publique". Après tout, il n'ya aucun moyen de justifier le détournement des recettes publiques et le flux du revenu national pour les membres du gouvernement à obtenir des avantages personnels, les gains de richesse ou de statut, lorsque ce droit a été accordé non pas par la loi.
Filgueiras crois que si nous voulons discuter publiquement de la question de la corruption, nous devons discuter de la question de la légitimité "de façon plus générale,« parce qu'il ya une crise de légitimité dans les démocraties contemporaines. En conséquence d'une telle crise, la discussion ne doit pas seulement viser à réformer l'État, mais de la démocratie elle-même, parce que, sinon, il deviendra impossible de faire progresser le développement de ce système politique.
Pour Fernando Filgueiras, la corruption peut prendre quatre formes:
- Politique lorsque la question centrale est de faire la distinction entre les secteurs public et privé, et met en évidence la notion de décorum;
- Culture, lorsqu'ils sont liés, par exemple, la question de l'intégrité;
- Social, alors quand il implique le contrôle du pouvoir d'Etat;
- Économique, à l'exclusion de la sphère privée et représenté par la comptabilité et la fraude financière.
Pour le politologue, même si des progrès ont été accomplis en ce qui concerne les contrôles institutionnels de la corruption (par exemple, d'améliorer le travail de la police et les tribunaux des comptes), et est déjà un thème central dans plusieurs traités internationaux, des démocraties avec un manque une notion de valeurs publiques. C'est, d'ailleurs discuter de la corruption dans sa dimension institutionnelle, Filgueiras estime que la discussion devrait se poursuivre également au sein de la société dans son ensemble, pour le "contrôle de la corruption ne peut pas être assumé seulement par l'État, nous devons penser en termes de valeurs publiques.».
En ce qui concerne la transparence, qu'il considère comme une innovation très importante, mais doit également imprégner la publicité. En ce sens, Filgueiras fait valoir que la transparence devrait être "engagé à des sociétés entières, et pas seulement de l'Etat."
Valeurs
Nous parlons de valeurs publiques, mais que devons-nous comprendre par sa valeur?
Les Grecs ont compris à la fois par la valeur d'utilité que le prix de quelque chose, ou des performances encore bonne ou de la production de quelque chose.
Dans le domaine de la philosophie, le terme a été utilisé par les stoïciens, qui ont fait valoir la raison d'être "en mesure de saisir les valeurs et indiquer la façon sécuritaire de bien performer et la conquête du bonheur." Valeur, puis, quel a été le résultat d'un choix de la part de la volonté humaine, éclairée par la raison. Comme pour les Stoïciens qui comptait, c'était de chercher quelques indicateurs de la vie pour juste, honnête et heureux, la valeur est avant tout - la bonne - l'éthique, et non économique, artistique ou autre. La volonté, guidé par la lumière de la raison, serait toujours choisir la bonne.
Au cours des siècles, a été adoptée par la valeur de tout comprendre si vous préférez ou si vous voulez - même en dehors du domaine de l'éthique.
Généralement, il est de coutume de considérer les mêmes valeurs éthiques et des valeurs morales, mais il ya une différence subtile entre les deux:
- Les valeurs morales, qui se réfèrent à la façon dont une entreprise ou un individu comprend et met en pratique l'idée de bien et le mal;
- Les valeurs éthiques: le souci de la personne humaine - considérée dans sa dignité.
La subtilité réside dans le fait que, malgré l'approbation individuelle ou sociale, qui est considéré comme moralement bon peut être éthiquement répréhensible. Par exemple des habitudes bien ancrées, telles que la façon brésilienne, peut-être même moralement acceptable, mais - sur le plan éthique - est répréhensible.
À l'inverse, la dignité, le souci de l'essence, indépendante de ce qui ne peut être évaluée à l'extérieur (apparence physique, le statut économique, le statut social, etc.). Ainsi, les valeurs éthiques sont celles qui ont trait au respect de leur individualité à la fois en personne et dans sa dimension sociale. Ex: l'homme d'affaires qui se soustrait les impôts va à l'encontre de l'éthique parce que, surtout, sape le bien commun, c'est à dire, en omettant de mettre en œuvre une valeur éthique, ne pas accomplir le bien des personnes vivant dans la société.
Comme la plupart des chercheurs pensent que les valeurs éthiques existent par eux-mêmes - et il nous appartient de les découvrir. Par conséquent, comme l'éducation est nécessaire pour l'apprentissage en général est également essentielle pour l'acquisition de valeurs éthiques.
Et ainsi, avec la personne humaine est un métaphysicien géant, d'une extraordinaire complexité et la richesse, les plus riches sont aussi des valeurs éthiques. Elles sont liées à des différentes façons dont l'être humain se tient dans le monde, en ce qui concerne à elle-même et d'autres. Etre éthique, par conséquent, les moyens de respecter les façons d'être et de faire rapport à la personne - qu'ils soient considérés individuellement ou collectivement.
Certaines valeurs éthiques sont essentielles et irremplaçables - la justice, l'honnêteté, l'amour, la sagesse, la liberté, la responsabilité, l'honnêteté, le respect - et chacun représente un principe d'éthique, qui est, un appel à l'action.
Ethique: La corruption peut être considérée comme un problème de déviation morale?
Mais ce qui est finalement l'éthique?
Alors que beaucoup emploient des termes moraux - et éthique - sans discernement, la philosophie de la morale clairement distingués:
- Moral: réunion de la douane ou les habitudes d'un individu ou un peuple, guidé par un principe très général de «bon» ou «correcte»;
- Ethique: la science et l'art de la conduite humaine.
Sur ce point de vue, la morale est commune à tous les hommes, même si tous ne sont pas en mesure de développer une critique de son contenu. Dans l'éthique correspond à cette tâche.
Dans une confrontation entre la morale, le droit et l'éthique, nous avons dans la sphère de la moralité, la pression de la société pour vous faire agir d'une certaine manière, dans le cadre de la loi, les règles sont appliquées de façon coercitive, ce qui implique l'obéissance à ce qui est nécessaire, et en vertu de l'éthique - l'autonomie, parce que l'acte ne sera pas dictés par des pressions de la vie sociale ou morale - mais seulement par la conscience individuelle. C'est l'obéissance à ce qui n'est pas nécessaire.
Ainsi, l'éthique est l'homme qui n'agit pas si nuisible à d'autres par crainte d'une sanction, mais celui qui ne le fait pas prendre conscience que les actions régies par l'honnêteté, l'équité, la responsabilité, l'honnêteté, le respect non seulement aboutir à la satisfaction par le devoir , mais peut devenir la coexistence saine et humaine.
L'une des tâches les plus importantes de l'éthique comme une science est de rechercher les raisons pour lesquelles la personne qui vit l'idée ainsi. Dans la recherche de réponses, il y avait plusieurs doctrines morales, divisés en quatre grandes lignes de l'éthique:
- L'éthique de l'intérêt ou de l'utilitarisme: cette ligne, les théories soutiennent que le principal objectif de l'action humaine est d'obtenir le maximum d'avantages ou d'utilité. Il est subdivisé en:
-Égoïste l'utilitarisme, dans lequel la est le bien-être le but ultime à atteindre. Une seule vérité, il serait absolue: tout est relatif - l'homme à l'heure actuelle, un ensemble de facteurs et de circonstances. Bien que condamné par la plupart des penseurs de tous les temps, a toujours été l'un des plus acceptée et pratiquée, en particulier dans les temps modernes;
- L'utilitarisme altruiste ou sociale, qui prétend être pris des décisions qui influent positivement sur autant de personnes que possible, quel que soit le fardeau que peut se produire sur telle ou telle personne ou une institution. Son représentant le plus significatif, Jeremy Bentham, a préconisé le principe d'utilité est la seule raison pour laquelle un acte peut ou doit être moralement engagés;
- L'éthique du devoir: défendre la thèse que l'on doit toujours viser à agir - avant tout - à remplir un devoir moral, même si un lourd tribut. Elles sont fondées sur l'argument selon lequel, dans la sphère éthique, la valeur d'une personne est absolue. Si la satisfaction du devoir accompli l'emporte sur tout l'inconfort physique ou de la perte financière, c'est simplement parce que notre dignité est la plus grande vertu;
- Éthique de la situation (ou le relativisme) affirment qu'ils doivent agir en vue de - surtout - de remplir un devoir moral. À cette fin, des efforts doivent être guidés par le consensus de la majorité ou de la situation devrait être évaluée afin que la décision est déterminée par la conduite morale. Ce qui était un bon hier n'est pas nécessairement plus aujourd'hui. Qu'est-ce que ce moment ne sera probablement pas demain ou plus tard.
- Vertus éthiques: signé sur l'argument que l'intellect doit primer sur les passions, les désirs et les instincts. Les vertus ont été forgés par l'exercice constant de la maîtrise de soi: qui est, l'homme vertueux ne se pose pas à partir d'un seul acte éthique - mais la disposition permanente de pratiquer ce qui est bon et juste.
Indépendamment de l'option éthique élus, nos choix ont des répercussions dans tous les domaines et dans nos vies - à la maison, la rue, etc dans l'entreprise. Mais, pour nous de classer les actions humaines dans le contexte de l'éthique, il est urgent que trois exigences de base sont remplies:
- Liberté, les actions humaines doivent être entrepris en tant que conscience libre;
- Sensibilisation / connaissances: en un sens, déjà présents dans la condition précédente, détermine que l'acte humain avec la connaissance et de sensibilisation sur les implications éthiques de ce que vous faites;
- Standard: il doit y avoir une norme éthique qui indique la façon de procéder dans une situation donnée.
Ce sont des conditions transcendantales de tout acte dans la sphère éthique, puisque, avec plus ou moins, précéder et accompagner leur pratique.
De nos jours, les écrivains postmodernes ont décrété la «mort de l'éthique», le remplacement de l'esthétique et éthique a célébré l '«émancipation finale» qui allait suivre. Pour ces derniers, qu'il s'agisse de journalistes ou universitaires, le postmodernisme apporte l'émancipation des normes morales, en franchise de droits et de démonter la responsabilité morale.
L'un des avocats les plus importants de cette ligne de pensée est le philosophe français Gilles Lipovetsky, qui dans son livre "Le crépuscule du devoir», il a suggéré que nous entrons enfin dans l'ère du post-service (l'apres Devoir), un poste -saison déontologique, que notre conduite a été communiqués oppressives des derniers vestiges de «inifinitos devoirs", "commandements" et "obligations" absolus. L'idée de l'auto-sacrifice a été privés de leurs droits, les gens ne sont plus stimulés ne sont prêts à jeter dans la poursuite des idéaux moraux et des valeurs éthiques dans l'action, mettre de côté les utopies politiques dans le passé et ceux qui étaient des idéalistes est devenu est pragmatique. L'individualisme est sans scrupules, sans mélange, qui cherche la bonne vie, limitée seulement par l'exigence de tolérance. Ce fut, après le service, la morale seulement admettre un déclin très "minimaliste" et en. Une situation "totalement nouveau", selon Lipovetsky, et il nous a conseillé de célébrer la liberté qu'il n'aurait certainement venir.
La pensée critique de cette manière, le sociologue polonais, Zygmunt Bauman, dans son Ethique postmoderne, les questions Lipovetsky, en présentant ce qu'il doit expliquer comment l'expliquer. Parce que si aujourd'hui nous sommes confrontés à une vie où le pur "est" qui n'est pas guidée par une «must», le rôle d'un sociologue est de montrer comment il a réussi à l'desencarregamento de régulation morale. Il convient également de ne pas accepter quelque chose comme vrai juste parce qu'il existe.
Pour Bauman, serait laissé voir si passe postmodernité »à l'histoire comme le crépuscule ou comme un renouveau de la morale."
Même Zygmunt Bauman dans son livre présente une étude de la persuasion puissant. Pour le sociologue, «les grands thèmes de l'éthique, tels que les droits de l'homme, la justice sociale, l'équilibre pacifique entre coopération et affirmation de soi, la synchronisation des comportements individuels et collectifs du bien-être - n'ont rien perdu de son actualité Juste besoin d'être vu. . et traités d'une manière nouvelle »Il dépeint la société contemporaine comme« moderne »en ce qu'il essaie sans cesse en vain,« embrasser l'insondable », en remplacement de la diversité avec l'uniformité, et de l'ambivalence dans un ordre cohérent et transparent - et d'essayer de le faire, produit en permanence des divisions plus, la diversité et l'ambivalence que celui qu'elle s'en débarrasser. "
À ce stade, nous aimerions ajouter que l'harmonie n'est pas nécessairement l'uniformité. On peut être différent - que nous sommes vraiment - et d'interagir d'une manière socialement saine, harmonieuse. Et cette coexistence de la paix, de reconnaître le droit des autres d'avoir des opinions différentes, voire diamétralement opposés aux nôtres, pour ne pas stimuler les différentes formes de préjudice (si les questions de racisme, de sexe, les différences corporelles et de l'intolérance à des personnes ayant des besoins spéciaux) à fouler la "voie du milieu», sans que les intérêts du bien commun et individuel submerger sans qui entravent la continuité des groupes sociaux et même l'espèce humaine.
Faites tout ce qu'ils pensent ou ce que vous en pensez?
L'individualisme pleinement à l'esprit que non seulement recussássemos solidarité, mais nous ne pouvions vraiment faire sans l'autre. Mais la vérité est que nous sommes des êtres sociaux et de notre évolution - et notre confort - dépendent de l'autre. Sujets peuvent pas être rendu étanche ou des parties qui agissent les uns des autres. Nous devons agir dans la solidarité et la responsabilité pour le bien-être des membres de la société. Nous ne pouvons pas échapper au fait que nous sommes tous interdependemos. Nous sommes des êtres individuels ont des qualités et des compétences différentes et aussi parce que de nos particularités. Mais notre sens de l'individualisation dans la disparition des relations sociales, en dehors de l'existence de divers groupes sociaux, qui nous empêche de développer nos qualités et les compétences et l'expérience et de nombreuses émotions différentes.
Bien qu'il existe encore les chefs d'Etat et de gouvernement à défendre, comme l'a fait Margaret Thatcher qu '«il est quelque chose que vous pouvez appeler la« société », il n'y a que le gouvernement et les familles," que les hommes et les femmes que les individus doivent trouver des problèmes aux solutions individuelles créées par la société et individuellement, à les mettre en œuvre avec l'aide individuelle et des ressources, ce n'est pas seulement inutile mais contre-productif d'unir leurs forces et de subordination des actions individuelles à une cause commune. Il a été identifié par erreur les valeurs et les idéaux éthiques avec l'idée d'un État-providence.
La crise financière mondiale actuelle oblige les nations à se joindre parce que si le problème a été créé individuellement, qui atteint désormais le monde entier mondialisée (la même formule qui a été de générer des profits privés montent en flèche, aujourd'hui génère des pertes socialisées), la solution ne semble pas être en charge d'une seule nation.
Plan d'action du G20 est rythme incertain de la mise en œuvre

Augmentation ou diminution de la corruption
Selon l'Indice de Perception de la Corruption, qui chaque année sont produites et libérées par Transparency International (TI - une organisation non gouvernementale dont l'objectif principal est la lutte contre la corruption), le Brésil est considéré comme un pays avec de graves problèmes de corruption.
Bien que lieu chaque année, la question de la corruption dans l'agenda mondial, ces indices doivent être analysés et interprétés avec prudence parce qu'ils n'ont pas de quantifier la corruption - il suffit de mesurer la perception des hommes d'affaires et les analystes ont la corruption dans chaque pays sondé. Les indices n'ont donc pas de mesurer - objectivement - la corruption, mais comme l'ensemble de la société perçoit - subjectivement - ce phénomène dans chaque pays.
Chaque année, plus de pays sont évalués et leur a donné des notes, allant de zéro (indice maximum de la corruption) à dix (taux minimum).
Mais la critique est adressée à ICP:
- Il n'ya aucune garantie que les opinions recueillies pour produire de l'indice sont indépendants les uns des autres - et la plupart ne sont probablement pas. Et par conséquent, les points de vue exprimés ne reflètent pas une expérience personnelle, mais j'ai entendu l'opinion des autres;
- Il ya la possibilité que les penchants idéologiques influencent la «montée» ou «chute» des notes. Et le Chili est cité comme un exemple, parce qu'à partir du moment où ce pays a aligné sa politique commerciale avec les États-Unis, a continué à gagner des positions dans l'indice. Si oui, comment les billets sont émis peuvent être contaminés par une sorte de patronage, de fournir une protection ou de favoriser par question idéologique;
- La corruption ou la prééminence dernière a reçu dans les médias pour des cas isolés peuvent influencer la perception des personnes interrogées;
- Il critique également la formule de calcul il est difficile de prévoir que les indices sur des séries statistiques;
- Les hausses et les chutes dans le classement peut ne pas refléter l'amélioration ou l'aggravation dans le monde réel;
- L'intégrité des institutions ne sont pas évalués, ni son évolution au fil des ans. Et la construction proprement dite de l'indice de mobilité de prévenir l'échelle.
Claudio Weber Abramo Comment fait valoir dans son article - marais Perceptions - parce qu'ils sont les actes secrets de la corruption, et la partie n'a rien trouvé à faire rapport sur "le volume global des transactions illicites», des mesures directes sont impossibles. Comme pour les dommages indirects, comme l'IPC, ne dispose pas encore de contenu des informations fiables.
Mais qui fait usage de ces mesures indirectes de la corruption? On croit que les investisseurs internationaux, principalement parce qu'ils guident dans leurs processus décisionnels. Dans ces pays, considérés comme les plus corrompus sont moins intéressante, car elle exigerait des coûts de transaction plus élevés et, en particulier, une plus grande incertitude quant à la validité des contrats. Abramo intuition que, par rapport à des facteurs tels que le coût de la main-d'oeuvre disponible, le travail, les impôts, des matières premières, infrastructures, transports, etc, Considérations de corruption ont tendance à être pas mal filiales.
Et l'exclusion de ces investisseurs, dont l'IPC plus intéressé? Les habitants des différents pays énumérés serait intéressé à être informé sur la façon dont leur pays est perçue par les représentants des sociétés transnationales - Intact plus ou moins que tout autre?
Eh bien, George Walker Bush, président américain, a donné une utilisation d'un tel rythme alarmant: que l'aide fournie par l'USAID à d'autres pays prendront en compte la perception de la corruption qui existe déjà. Comme un faible PIB par habitant et une faible note de l'IPC est la corrélation statistique principale existe, il est facile de conclure que les plus pauvres seront les plus durement touchés à ce critère. Et ici, encore une fois, me semble que l'ensemble du processus d'une contamination par un mécénat qui vise à toujours produire l'affaiblissement des relations horizontales, de nation à nation, d'offrir des privilèges des entités externes. Malheureusement, l'offre des privilèges sème toujours le désintérêt de la collaboration entre les entités et parraine un concours qui se termine desenfrear et conduire à un comportement contraire à l'éthique d'entre eux. Par conséquent, un mécanisme pour lutter contre la corruption, peut être déformé et arrêter sa promotion.
Mais finalement, nous pouvons évaluer s'il y avait une augmentation ou une diminution de la corruption? Très probablement, si nous fondant uniquement par la fréquence croissante des rapports sur la corruption dans les médias, nous n'avons aucun doute que le pays est complètement dominé par les gangs de nombreux - qui n'est pas vrai. Mais, influencé par une nouvelles "espetaculoso" (notamment en étant à la veille d'un questionnaire de perception de la corruption), les gens peuvent exprimer des opinions qui ne sont pas pris en charge dans votre propre réalité, dans sa propre au jour le jour.
La tendance vers une perception plus négative de leur propre pays est beaucoup plus fréquent parmi les habitants des pays du Tiers-Monde. C'est un sentiment très dommageable pour les ressortissants de ces pays, qui les conduit à se discréditer, soit individuellement, soit collectivement, mais que les avantages de ses concurrents. La réalisation de ce bénéfice, beaucoup d'entre eux afin d'encourager ce sentiment d'auto-dévalorisation, ce qui les rend de bonnes opportunités et les entreprises.
À la conclusion de son article, Abramo dit que les résultats sur les perceptions de la corruption doivent être interprétées avec prudence, «dire les choses peu sur le phénomène empirique de la corruption."
Contrairement à Abramo, cependant, pense que, compte tenu de la crise financière qui affecte actuellement notre monde globalisé, nous pouvons conclure que les populations des pays pauvres sont plus vulnérables à la petite corruption - qui est plus facile à voir - alors que les populations des pays riches sont à la merci des corruption à grande échelle (ou de la corruption politique, qui est un exemple récurrent du Japon), ou la corruption systémique dans ses grandes institutions financières.
Selon une étude récente commandée par le Centre de référence pour l'intérêt public (CRIP), Université fédérale de Minas Gerais, l'institut Vox Populi du scrutin, à 75% de la croissance des répondants n'était pas la corruption en soi, mais le nombre de cas confirmés.
Selon le professeur Fernando Filgueiras, chercheur au Centre de référence de l'intérêt public », à la fois les plus pauvres et les plus riches de la conscience que la corruption au Brésil a augmenté en raison de travaux accrue des institutions de contrôle, en particulier la police fédérale." Il ajoute, «indépendamment du fait que la classe sociale ou régionale, cette augmentation de la perception de la corruption se produit parce qu'il n'est plus« balayé sous le tapis. "
Il est également ce qu'il semble.

Envoyer à lutter contre la corruption avec les actions mises en œuvre par l'Etat
Fernando Filgueiras a constaté que les obstacles à la croissance de la corruption ont été imposées, non seulement au Brésil mais aussi dans d'autres pays d'Amérique latine, ainsi que dans l'UE. Mais il met en garde contre la corruption grandissante dans les relations internationales, en particulier dans le commerce: «Nous savons très peu sur les relations des gouvernements et des grands conglomérats internationaux, une zone sensible à certains contrôles."
Pour le contrôleur général (UGT), la meilleure façon de lutter contre le phénomène de la corruption est de combiner la peine à la prévention, parce que même puni, les cas se reproduise plus.
Parmi les mesures préventives est la création de la cartographie et l'évaluation des zones de plus grand risque de corruption et mettre en œuvre des mesures visant à réduire les sources potentielles qui peuvent affaiblir les institutions publiques.
"Ce que le Brésil doit faire pour combattre efficacement la corruption?" Il était à cette question, le site Universo Online (UOL), créé un forum sur Internet, où ils sont affichés pendant un mois et demi, environ 2000 critique sur le sujet. Dans l'enquête menée par les comptes ouverts sur ces commentaires, il était évident que pour l'Internet est le pouvoir législatif le plus corrompu. Toutefois, les titres récents sur les écoutes téléphoniques et la libération du banquier Daniel Dantas signifiait également que la crédibilité du pouvoir judiciaire a été ébranlée: 51% des commentaires associés à la corruption de l'action politique, et surtout de juristes brésiliens.
Pour éradiquer la corruption, 11% suggèrent que l'éducation, tandis que 10% estiment que le pays n'a pas de solution.
Pour 1985 répondants (82% du total), manque de nouvelles lois avec des peines plus sévères et plus, une critique claire de l'Assemblée législative.
De nombreux internautes ont exprimé leur mécontentement à l'égard du pouvoir judiciaire, exigeant, par exemple, excès de vitesse dans la cour et que les accusés riches, contre lesquels il existe des preuves solides de la corruption, ne sont pas bénéficié de décisions de la Cour suprême.
En ce qui concerne la responsabilité individuelle, un intimé déclare: «Je suis un fonctionnaire et je vois presque tous les serveurs par jour en utilisant du matériel de travail à usage privé Il ya des millions de serveurs dans le pays si tout le monde utilise une feuille de papier par jour dans ce cas particulier. service aura un très mauvais service à la société », prévient-il.
En ce qui concerne l'éducation, un autre internaute dit à prévenir la corruption perpétue elle doit donner le bon exemple pour commencer à être prises à l'intérieur. Et garder les rues, à l'école, au travail, etc.

Conclusion
"La corruption est un gaspillage d'argent et porte atteinte aux droits de l'homme."
Barack Obama
La corruption n'est pas nouvelle, mais elle contribue à expliquer comment même les grands empires trouver leur défaite quand ils ne parviennent pas à porter atteinte à la corruption.
En ce qui concerne les niveaux de corruption, souvent plus de faire la lumière sur un problème réel qui se pose est sous une loupe, générant une onde de mensonges destiné à discréditer organisée, d'abord, les principales institutions jusqu'à ce que le pays deviendra ingouvernable. Avec la méfiance semée parmi les membres de la société, il devient faible pour lutter contre les maux qui affligent - tandis que d'autres sont renforcées.
Je ne crois pas que cet effet peut se produire dans le Brésil d'aujourd'hui. Je pense qu'une partie importante de la société brésilienne est suffisamment mature pour apprendre à identifier les problèmes réels du pays et de les combattre.
Je suis d'accord que l'éducation est la meilleure prévention - mais pas celui que nous avons dans la plupart des établissements d'enseignement. Le modèle dominant de l'éducation n'a pas préparé le jeune pour la vie - dans la société et / ou professionnel. L'individu a été à la merci des influences immorales, amoral, immoral, et le résultat a été des jeunes violents, qui croient que tout peut confondre la liberté avec la licence, la licence, avec agissant indisciplinés, irrespectueux et irresponsable. Une personne sans aucun sens des valeurs morales et des valeurs éthiques est facilement attirée par le monde de la corruption. Pourquoi ne pas développer le respect de leurs concitoyens, parce qu'ils n'ont pas conscience des conséquences de leurs actes de dommages graves et irréversibles qui peuvent causer une ambition démesurée à d'autres personnes et la société dans son ensemble.
Il convient de noter que l'éthique et l'hypocrisie n'est jamais éthique cohérentes et faux, l'expression des sentiments, ou des vertus qui n'a pas vraiment - est le pire poison pour la démocratie. Si les plus grands philosophes athéniens - Socrate, Platon et Aristote - n'a pas considérer la démocratie comme le meilleur des régimes c'est parce que ses prestations ne sont pleinement sentir que si les citoyens sais pas si elle conduit - par l'éthique. Parce que la démocratie n'est parfaite que lorsque les citoyens connaissent le sens et le plaisir rassurant d'être guidé par des valeurs éthiques que - la justice, l'honnêteté, la prudence, la liberté, la responsabilité, l'honnêteté, le respect.
Sans éthique, le système peut être transformé par une démocratie impitoyable autoritaire, ou de la liberté qu'il donne une image déformée de licence et de la tolérance devient indifférence à tout ce qui se produit à l'entour, portant l'impunité découle comme une conséquence inévitable de toute la méfiance contre tous . Aucun régime ne peut réussir sans la confiance des gens dans les établissements et leurs concitoyens.
C'est ce que l'actuelle crise financière mondiale est de nous enseigner.
Par Silvia Lopes Lucilia