sexta-feira, 11 de maio de 2007

Estou sem coragem!


Sim, estas foram às palavras que escutei de um adolescente ao ser questionado se iria continuar a estudar. Diante do questionamento, houve uma hesitação seguida de constrangimento em responder ao colega que o acompanhava. “Não estou com coragem de estudar, é muito ruim ter que vim todos os dias para a aula, assistir o professor, este um herói que ganha um salário mínimo, ou seja, menos com os tão famosos descontos, que retira uma boa parcela do salário que é realmente mínimo, e além dos descontos, outros ainda pagam passagens de ônibus, para deslocarem-se da casa à escola. Pois muitos gestores nem se quer o vale-transporte é dado a esses heróis. Mas existem outros que me desestimulam a ir a escola, vivem irritados, com a ânsia de reprovar quem ouse questioná-los em seus pedestais de vaidade. E ameaçam veementemente, aos que contrariam no seu saber, e uns chegam até a barbarizar à discussão, dizendo aos incautos – estudem, pois a prova vai se de ferrar; e o adolescente ainda afirmou a ameaça do professor, relatando sobre a prova – dizendo: a prova terá 3 questões, a primeira todos têm condições de respondê-la, a 2ª só eu responderei e a 3ª logicamente nem eu responderei. E aí conseguimos visualizar a realidade dessa atitude, reprovação massiva. Como pode haver pensamento tão medieval, em que a escola boa é a que reprova, assim o aluno tem medo de ficar reprovado e estuda. Analogicamente imagine um paciente ao entrar para ser atendido em um hospital e questiona – esse hospital mata muita gente, se a resposta for negativa, o paciente irá procurar outro, pois, hospital bom é o que mata. Boa analogia. A moral da reprovação, o adolescente não tem coragem mais de estudar, espero que não tenha coragem para enveredar para outros caminhos.

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